Sagrado

A partir deste dia, 05 outubro, a diversidade religiosa terá espaço na programação da Rede Globo com a estreia do programa “Sagrado”, uma coprodução da Rede Globo com o Canal Futura.

A série vai discutir um tema atual por semana, mostrando a visão e o entendimento de cada religião a respeito de assuntos muitas vezes polêmicos como: violência urbana, liberdade de expressão, sexualidade, novas famílias, entre outros.


O xeique Armando Hussein Saleh, o pastor Israel Belo de Azevedo, Makota Valdina e Antonio Cesar Perri (foto)


“Sagrado” será exibida em diversos formatos. Na Rede Globo, uma peça de dois minutos de duração irá ao ar diariamente pela manhã, às 6h05. Às sextas-feiras, o programa Mais Você, de Ana Maria Braga, vai debater o tema da semana, utilizando o material da série. Aos domingos, às 6h50, os programas são reunidos em uma edição especial de 10 minutos. Já o Canal Futura, exibirá diariamente a versão integral das peças em dois horários, às 7h15 e às 18h45.

Diferentes religiões, cada uma delas contextualizada por um de seus representantes, estarão presentes na série. Além do catolicismo, que faz do Brasil o país com o maior número de católicos do mundo, e das igrejas protestantes, que tiveram grande crescimento nos últimos anos, o programa “Sagrado” abre espaço também para as religiões afro-brasileiras, o espiritismo e para outras crenças trazidas por imigrantes, como o islamismo, o budismo e o judaísmo. A série teve a consultoria do antropólogo Emerson Giumbelli:

- “Sagrado” é um convite para o telespectador aprofundar seu interesse pela diversidade que caracteriza o mundo religioso no Brasil. Proliferam na sociedade preconceitos e desinformações sobre esse mundo. A série procura dar uma contribuição para o estabelecimento de uma relação mais igualitária entre diferentes tradições religiosas, ao propiciar a várias delas visibilidade e expressão públicas - explica Giumbelli.


Sagrado: assista ao primeiro episódio da série:



Elenco da Rede Globo em Sagrado:

Todas as peças da série Sagrado começam com uma participação de atores e atrizes que, de alguma forma, estão relacionados à religião de cada episódio. Nem todos professam a tradição que representam, mas aceitaram participar por entenderem que o projeto contribui para um importante debate de ideias e com a liberdade religiosa que já existe no Brasil.

São eles:

Tony Ramos (catolicismo);
Oscar Magrini (protestantismo);
Stênio Garcia (islamismo);
Nathalia Timberg (judaísmo);
Carlos Vereza (espiritismo);
Juliana Paes (religiões afro-brasileiras)
Christiane Torloni (budismo).


Representantes religiosos:

Entre os líderes religiosos que participam do programa, estão:

Cônego Antônio Mazatto (catolicismo), professor da Faculdade de Teologia N. Sra. Assunção, de São Paulo;
Pastor Israel Belo (protestantismo), da Igreja Batista de Itacuruçá;
Xeique Armando Hussein Saleh (islamismo), membro do Conselho Superior da Mesquita Brasil, em São Paulo;
Rabino Nilton Bonder (judaísmo), da Congregação Judaica do Brasil;
Antonio Cesar Perri de Carvalho (espiritismo), diretor da Federação Espírita Brasileira;
Valdina Pinto (religiões Afro-brasileiras), do Terreiro Tanuri Junsara, em Salvador;
Lama Padma Santem (budismo), do Instituto Caminho do Meio, Centro de Estudos Budistas Bodisatva, de Viamão, RS.


O programa vai falar sobre assuntos contemporâneos e polêmicos, tais como:

1. Lugar e papel das religiões no mundo contemporâneo
2. Tragédia e solidariedade
3. Violência urbana
4. Lugar e papéis sociais da mulher no mundo contemporâneo
5. Vaidade e culto ao corpo
6. Novas famílias
7. Quando começa, quando termina a vida? Abordado pela temática dos transplantes
8. Ganância: a permanente tensão riqueza ‘versus’ felicidade
9. Liberdade sexual (orientações de gênero, poligamia…)
10. Estado laico (limites entre religião e Estado; movimentos religiosos no Congresso Nacional)
11. Destino ‘versus’ livre arbítrio
12. Liberdade de expressão
13. Pós-morte (vida após a morte; o que vem depois da morte?; por que o homem teme tanto a morte?)
14. Fome ‘versus’ vontade de comer (instinto e pulsão; obesidade)
15. Corrupção (política como prática democrática e corrupção)
16. Essência do ser humano (na essência o homem é bom?; bom selvagem ‘versus’ homem domesticado)
17. Meio ambiente: por que o homem não consegue alcançar sustentabilidade?
18. Crianças abandonadas pelas mães



Comentário PC@maral:

É bem provável que em muitas igrejas evangelicas, a liderança recomende, e até proibam veementemente, assistir tal programa. Devemos lembrar sempre das orientações de Deus através do apóstolo Paulo: "julgai todas as coisas, retende o que é bom" (I Ts 5:21).


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Fonte: Vi no atalaiasdedeus.blogspot.com | Video video.globo.com

Um comentário:

  1. O Brasil é belo por causa da sua diversidade em todos os aspéctos.

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