Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes!

A parábola apresentada em Lc 14:7-11 traz à tona um dos grandes problemas dos seres humanos: a falta de humildade. O homem pós-moderno vive à caça dos primeiros lugares, da fama, do sucesso. Desenvolveu-se a idéia de que o importante não é o meio para se atingir o topo, mas, sim, chegar lá. Para atingir tal objetivo, muitas pessoas usam de todos os artifícios, até mesmo os ilícitos. Essa conduta pecaminosa foi presenciada por Jesus Cristo, conforme o texto já mencionado. Com base nesse texto sagrado, vamos analisar a visão de Cristo sobre a exaltação própria e suas conseqüências. Examinaremos as orientações de alguém que deixou toda a sua glória para viver humildemente entre os mortais. Conheceremos os meios pelos quais poderemos evitar e até fugir da soberba, do orgulho e da vanglória. Aprenderemos que o melhor lugar – o que devemos almejar – é ao lado do Mestre, desfrutando de sua companhia. Veremos que, diante de Deus, o que vale mais é a humildade, a sinceridade e a manutenção de uma fé simples, solidificada em Jesus Cristo e orientada pelas Sagradas Escrituras.

E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu: e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar. Mas quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que quando vier o que te convidou, te diga: amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. Portanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Lc 14:7-11)

Lucas testemunha que, em uma determinada festa, Jesus observou que os convidados escolhiam os primeiros lugares (Lc 14:7). O escritor sagrado menciona o costume vigente que impulsionava os convidados a escolherem os melhores lugares. Por certo, havia disputa pelos melhores assentos. Todos queriam assentar-se em lugar de destaque, próximo ao anfitrião. Segundo Champlin, os primeiros lugares referiam-se aos divãs. Ele assegura, ainda, que esses lugares “usualmente continham três pessoas, em que o lugar do meio era considerado preferível aos demais. Os lugares mais próximos do dono da casa eram os mais procurados” [Champlin (2002:144)].Os demais Evangelhos informam que os fariseus e escribas tinham predileção pelos melhores lugares (cf. Mt 23:2,6; Mc 12:38-39). Isso acarretava rivalidade, predileções e até desafetos. Jesus observou tudo isso. Seu olhar captou todo aquele momento. Em seu comentário sobre as parábolas de Jesus, Lockyer faz a seguinte afirmação:

As pessoas observavam Jesus, mas ele reparou ou observou como os convidados se esforçavam ansiosamente, para conseguir os melhores lugares na festa. Lutavam para conseguir um lugar em que fossem considerados os mais importantes e destacados. Havia uma rivalidade pelos principais lugares; tudo isso deixava em segundo plano o propósito apropriado e o prazer do convívio social. [Lockeyer (2005/315)].

Embora a narrativa de Lucas não declare, certamente Jesus estava fora dessa disputa, pois a sua índole era de um servo. Em outra declaração, Lockyer diz que Jesus era a pessoa mais honrada entre as pessoas - naquela reunião de sábado à tarde e, sem dúvida, tomara o lugar mais humilde da sala, para ilustrar assim, na prática, a lição de sua parábola [Lockeyer (2005/315)]. Melhor do que qualquer pessoa, Jesus sabia qual a sua posição, uma vez que sua sagrada missão o levou a tomar a forma de servo (Fp 2:7), a humilhar-se ou rebaixar-se (Fp 2:8 – BLH). Jesus é o nosso maior exemplo de humildade: nasceu em uma estrebaria, na inexpressiva cidade de Belém, levou uma vida humilde, como filho de um carpinteiro, e morreu na cruz, entre dois malfeitores (Lc 2:4,7; Mt 13:55; Mc 6:3; Mt 27:38). Em suma, Jesus se tornou o mais indigno entre os homens (Is 53:3). Mais do que qualquer pessoa presente naquela festa, ele tinha condições morais, sociais e espirituais para avaliar os convidados e ensinar-lhes.

Sem se darem conta de que eram observados, os participantes do banquete achavam normal toda aquela concorrência, e, talvez, nunca tivessem questionado o impacto de suas atitudes sobre o dono da casa e da festa e sobre os demais convidados. Eles desconsideravam a possibilidade da existência de outros convidados mais dignos; por isso, estavam apáticos às predileções do anfitrião. Jesus se envolveu na situação, ao mostrar verdades espirituais a pessoas que menosprezavam o bom senso e as mais básicas e saudáveis regras de convivência social. Ele aproveitou aquele momento para dar ensinamentos que ultrapassavam a realidade social da época, sobre o convívio social adequado, e correlacionou o assunto à dimensão espiritual, mostrando que a verdadeira humildade manifesta-se em todos os aspectos da vida.

O verdadeiro cristão demonstra seu caráter humilde em todas as áreas de sua vida: estudantil, profissional, familiar, social, enfim, no viver diário. As Escrituras Sagradas nos aconselham a revestir-nos de toda humildade (I PE 5:5). Ela é uma das características dos eleitos de Deus e deve estar aliada à benignidade, à mansidão e à longanimidade (cf. Cl 3:12). Segundo o apóstolo Paulo, a humildade é um dos sinais da vocação e do chamado divino: “Rogo-vos, pois, eu, preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação em que fostes chamados, com toda a humildade e, mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” (Ef 4:1-2) Com sua mensagem, Cristo contrariou os padrões da época. Para ele, a verdadeira honra consiste no reconhecimento que vem de fora. Em sua parábola, o Senhor aconselha que o convidado se contente com os últimos lugares, não busque exaltação ou vanglória própria, mas espere que o dono da casa reconheça o seu valor e o convide para trocar de lugar e se achegar mais à frente, próximo a si.

Jesus ensina que o reconhecimento e a distinção não vêm do convidado, mas de quem convidou: o anfitrião; “e assim deve ser para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima” (Lc 14:9). A distinção concedida pelo proprietário da casa produz maior honraria diante dos demais convidados: “... então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa” (Lc 14:10). O vocábulo “amigo”, presente no texto, tem o sentido de “um afeto de grande amizade”. A idéia é a de um hóspede humilde, de um convidado que é elevado pelo anfitrião a uma posição mais importante, ao mesmo tempo em que a amizade do dono da casa por ele aumenta ainda mais. - E assim o convidado humilde é elevado não apenas a uma posição mais próxima do dono da casa, mas também na estima do mesmo.” [Champlin (2002:144)]. Jesus aconselhou aqueles convidados a frearem seus impulsos na busca dos primeiros lugares e evitarem a vergonha pública de serem enviados para o último lugar. O mesmo pensamento de Cristo deve dirigir nossa conduta; a exemplo dele, devemos evitar a busca desenfreada pela fama e por tudo que é efêmero. A vanglória, o orgulho, a soberba também devem estar longe do nosso viver.

Muito mais que uma simples orientação social, que regras para comportamento em eventos sociais, Jesus proferiu verdades sublimes que transcenderam as importantes reuniões sociais. A humildade ensinada por Cristo deve opor-se a toda e qualquer soberba humana. Devemos afastar de nossas mentes os desenfreados desejos de glorificação pessoal ou de exaltação própria. Não nos esqueçamos de que a origem do pecado e da queda humana veio do ardente desejo de Adão e Eva por serem além do que lhes foi permitido (cf. Gn 2:16-17). A revelação bíblica informa, também, as causas da queda de Lúcifer: ele ambicionou posição mais elevada. Isso está dito da seguinte forma: “... acima das estrelas de Deus exaltarei meu trono” (Is 14:13). Sua soberba levou o a tramar a deposição do próprio Deus: “... serei semelhante ao altíssimo” (Is 14:14). Sua ambição e sua falta de humildade levaram-no à ruína e à desgraça eterna (cf. Ap 12:7-8). Ele foi lançado da presença de Deus, e, por isso, “nem mais o seu lugar se achou nos céus.” Isso acontece toda vez que alguém tenta sobrepor-se aos desígnios divinos. Realmente, “melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir os despojos com os soberbos” (Pv 16:19).

Há um grande contraste entre as pessoas que se humilham e as que se exaltam. Jesus Cristo deixou claro que a exaltação e a humilhação dependem do procedimento de cada um. No final da parábola, ele garantiu aos convidados: “Porque qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado“ (Lc 14:11). Destaca-se, nas palavras de Cristo, Deus, que é a fonte da exaltação e da humilhação. Ele exalta e humilha a quem quer: “O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre, do pó, e desde o esterco exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória.” (I Sm 2:7) São inúmeras as desvantagens para as pessoas que pendem para a soberba ou a exaltação própria. Vejamos algumas:

1. O que exalta a si mesmo sofrerá humilhação (Lc 14:11): Jesus exemplificou esse caso advertindo os convidados daquela festa de que o proceder soberbo poderia trazer desprezo, por parte do anfitrião, e vergonha, diante dos demais presentes. A humilhação terrena não se compara à humilhação vinda de Deus, pois a soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda (Pv 16:18). A Bíblia ainda alerta: “Vindo à soberba, virá também a afronta” (Pv 11:02). Também diz: “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29:23).

2. Deus resiste aos soberbos (I Pe 5:5): O Senhor nosso Deus não compactua com pessoas soberbas ou exaltadas. Diante dele, os soberbos são humilhados (cf. Is 13:11, 23:9); ele lhes retribui segundo suas obras (cf. Sl 94:2). Foi assim que Deus agiu com Moabe (Is 16:6), Judá, Jerusalém (Jr 13:9), Egito (Ez 30:18), Filístia (Zc 9:6) e tantos outros. Será assim com todos que se esquecem dos retos e santos ensinamentos do Deus vivo e pendem para a arrogância e a presunção (cf. Sl 31:23).

3. A soberba provoca contenda (Pv 13:10): Quantos desafetos, quantas disputas, quantas inimizades e rivalidades surgem em decorrência da falta de humildade! A Bíblia Sagrada apresenta o clássico exemplo de Hamã, o agagita, que, por sua soberba, para se vingar de Mardoqueu, quase provocou o extermínio de milhares de judeus, no reinado de Assuero (cf. ET 3:1-6). Encontramos outro exemplo negativo em Roboão, filho de Salomão, que, por seu orgulho e sua presunção, provocou a separação entre as tribos israelitas (cf. I Rs 12:1-17). Nos nossos dias, pessoas soberbas têm causado grandes tragédias, no meio social em que convivem. No seu clássico convite, Jesus chamou os cansados e oprimidos para experimentarem o alívio espiritual, e apresentou-se como aquele que é manso e humilde de coração (Mt 12:10-11). Essa é a constante mentalidade e a conduta de Jesus. Os verdadeiros cristãos têm a mentalidade de Cristo (I Co 2:16), e, por isso, procuram desvencilhar-se da arrogância, da contenda, do ódio, da inveja e do orgulho desmedido. Devemos compreender que, na visão divina, quem quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos (Mc 9:35). Aí está o segredo para se alcançar o primeiro lugar na presença do Pai eterno: servir a todos, com o santo intuito de ver manifestada a vontade e a glória de Deus na vida do irmão, na igreja e em nós.

A glória e a exaltação não devem vir de nós, mas do nosso Senhor. Somente ele deve nos contemplar em nossa sincera humildade e nos convidar para que ocupemos os primeiros assentos, pois toda honra que possamos desfrutar aqui e no porvir provém somente dele; “portanto, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim a quem o Senhor louva” (I Co 10:17-18).

Nunca permitamos que nossa posição social e financeira, nossa escolaridade e nossa cultura nos afastem da simplicidade que há em Cristo Jesus, ou que os privilégios e as bênçãos que Deus nos concedeu nos impeçam de ter comunhão com o nosso irmão. Deixemos que o amor de Deus fale mais alto, pois onde há o amor divino, não há espaço para o ciúme, o orgulho ou a vaidade (cf. I Co 13:4). Evitemos buscar a glória dos homens, pois esta passará; o mundo e suas concupiscências terão fim. A igreja em Laodicéia, composta por pessoas de posição social elevada, pensava ter alcançado o auge e gloriava-se de sua “honrada” situação; seus membros diziam: “... somos ricos, estamos muito bem e temos tudo o que precisamos.” Contudo, Jesus lhes garantiu: “... não sabem que são miseráveis e desgraçados! Vocês são pobres, nus e cegos” (Ap 3:17 NTLH). Aquilo que eles mais prezavam e de que se gloriavam era o motivo da sua ruína espiritual, pois aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus (Lc 16:15). Por isso, Jesus se sentiu incomodado na casa daquele fariseu, pois observou que as pessoas procuravam a glória entre os homens; queriam destacar-se entre a multidão. Hoje, não é muito diferente! Há muita gente, dentro e fora da igreja, buscando fama, espaço, os primeiros lugares. O Deus que nos contempla, nos ensina o melhor caminho para o sucesso: a humildade. João Batista, o maior profeta, precursor de Jesus, demonstrou sua humildade, quando se declarou indigno de desatar as sandálias do mestre (Jo 1:27). Sua grandeza espiritual manifestou-se quando ele afirmou: É necessário que ele cresça e que eu diminua (Jo 3:30). Devemos seguir seu exemplo.

Deus exalta os humildes - A Bíblia declara: “Antes ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4:6). Mesmo que sejamos desprezados por todos, humilhados pela sociedade, abandonados pelo poder público, e até nos consideremos insignificantes para um mundo de valores relativos, temos certeza de que o nosso Deus não se esquece dos seus filhos. Diante dele, a humildade é considerada riqueza, honra e vida (cf. Pv 22:4). A humildade antecede a honra (Pv 15:33). Aos humildes, Deus concede graça (Pv 3:34). Ele se agrada quando mantemos nossos princípios cristãos e, em sinceridade, procuramos manter nossa fé centrada em Cristo e orientada pela Bíblia Sagrada. José foi um grande exemplo do que nosso Deus pode fazer com quem é humilde e se entrega aos cuidados divinos. Ele foi retirado à força do meio de sua família, traído pelos seus irmãos, lançado em um poço, vendido como escravo aos midianitas, levado à casa de Potifar, falsamente acusado de adultério, lançado no cárcere; contudo, não perdeu a sua fé e ainda manteve sua humildade; como recompensa, tornou-se governador do Egito. Realmente, o Senhor eleva os humildes (Sl 147:6).

Deus ouve os humildes - No Salmo 10:17, a Bíblia declara: “Ó Deus Eterno, tu ouvirás as orações dos humildes e lhes darás coragem” (NTLH). Esse salmo foi escrito num momento de grande angústia e tribulação. O salmista questiona a prosperidade e a maldade dos ímpios (vv. 2-3); porém, tem a plena convicção de que o Senhor saberá distinguir o humilde do soberbo (v. 18) e não desamparará o humilde (v. 10). Por isso, devemos descansar em Deus e crer que, a todo momento, contaremos com sua preciosa atenção. Nossas orações não se perdem num vácuo, mas chegam diante do Senhor de toda terra (cf. Ap 8:3-4) que, no momento certo, as responderá, pois ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe (Sl 138:6). Ele não escuta orações feitas por quem se deixa dominar pela arrogância, pelo orgulho, pela soberba. A Bíblia garante que, quando pessoas orgulhosas clamam, ele não responde, por causa da arrogância dos ímpios. Aliás Deus não escuta a vã súplica que fazem (Jó 32:12-13). Contudo, mesmo sendo eterno, onipotente, onisciente, onipresente e santo, nosso Deus atenta para a humildade de seu povo. Ele mesmo diz:

Pois o altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz: Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças. (Is 57:15 – NTLH)

Deus guia os humildes - A Bíblia declara: Deus guia os humildes no caminho certo e lhes ensina a sua vontade (Sl 25:9 – NTLH). Na parábola dos primeiros lugares, Jesus não se omitiu de conduzir os seus ouvintes a uma nova realidade, marcada por uma mentalidade ética e responsável. Jesus enfatiza que o dono da casa viu o convidado humilde e o conduziu ao lugar de destaque, próximo a si. Deus também guia seus filhos na verdade; por isso, ele enviou o seu Espírito Santo para nos conduzir em toda a verdade (cf. Jo 16:13) e disponibilizou a sua palavra, a Bíblia Sagrada, para que conheçamos a verdade (Jo 17:7). Através do Espírito Santo e das Sagradas Escrituras, temos acesso à vontade do Pai. Por amor aos seus, ele conduz sua igreja neste mundo corrompido e destinado à condenação eterna. Tenhamos confiança em que o nosso Deus está conosco, nessa caminhada rumo ao lar eterno. No tempo determinado por ele, logo ouviremos o seu convite para entrarmos no seu reino (Mt 25:34). Sairemos de nossa condição humilde para uma posição jamais sonhada por qualquer um de nós, pois “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiu ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” (I Co 2:9). Ele é nosso eterno guia! Estaremos com ele para sempre (Jo 14:3; I Ts 4:17).

Concluindo

Como salvos pela graça de Jesus e eleitos segundo a vontade de Deus, devemos estar revestidos de humildade. Através dessa parábola, Jesus nos ensinou que o importante não são os primeiros lugares, ou seja: a fama, a vanglória ou a exaltação própria. Ele nos mostrou que o servo do Senhor deve manter-se humilde, confiando que a verdadeira glória vem do Pai celeste. Cientes disso, devemos orar como o salmista e pedir a Deus que nos livre da soberba, para que ela não venha nos dominar (Sl 19:13). Também devemos estar em constante humilhação, diante de nosso Senhor, porque, no tempo determinado por ele, virá a nossa exaltação (I Pe 5:6). Portanto, buscar a glória dos homens significa deixar que nossa vida e nosso caráter sejam moldados por um mundo que jaz no maligno. Nosso viver deve ser marcado não somente pela humildade, mas, também, pela mansidão, pela longanimidade e pelo amor. Nossas atitudes devem ser caracterizadas pela humildade que nos induz ao respeito ao irmão (Fp 2:3). Estejamos atentos às instruções de nosso Mestre e mantenhamos firmemente nossa humildade.


Fonte:
Texto de Guilherme Nunes

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