O reinado do rei Acabe o reinado da fraqueza


Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o instigava (I Rs 21:25)

A história de Acabe é recheada de fatos negativos, mas nem por isso deixa de ter lições importantes; afinal, mostra-nos o quanto precisamos melhorar em nossa vida cristã. Aprender com os erros e as fraquezas desse rei nos fará perceber o quanto a nossa humanidade nos conduz facilmente a perdermos de vista os verdadeiros referenciais do reino de Deus e a nos tornarmos cristãos comprometidos tão somente com nossos interesses.

Acabe tinha fraquezas em quase todas as áreas de sua vida, do início ao final de seu governo; constatamos que a fragilidade das convicções religiosas do rei levou-o a ter uma vida volúvel e sem o menor temor do Senhor, e, que seu desvio de caráter e sua personalidade fraca o tornaram um homem facilmente manipulado por sua esposa, Jezabel, a grande mentora de quase todas as suas fraquezas. Mas, acima de tudo, mesmo em meio às mais degradantes ações humanas, aprendemos que há um Deus que não perde o controle da vida e que, por assim ser, pune o pecado e ensina seu povo a voltar ao caminho da verdade.

Quando a fraqueza espiritual, moral e familiar prejudicam a vida do cristão e podem até fazer com que perca a salvação, se perseverar em pecar e entristecer ao Senhor com atitudes que não estão de acordo com os seus princípios.

I – A história contada

Para compreendermos a história de Acabe, precisamos verificar suas origens. Acabe era filho de outro rei de Israel, chamado Onri, que governou por 12 anos, sendo o responsável por comprar, na época, o monte Samaria, que ficava 12 quilômetros a noroeste de Siquém, e construir a grande cidade de Samaria, que foi capital do reino do norte, por mais de um século e meio. Onri praticou o repugnante pecado da idolatria e levou o povo de Israel a ser adorador de ídolos, durante todo o seu governo. Comparado a seus antecessores, Onri foi o rei que mais pecou diante do Senhor (I Rs 16:23,27).

Acabe governou Israel, reino do norte, por 22 anos, de 874 a 853 a.C, sendo sucedido por seu filho, Acazias (I Rs 22:39-40). Durante seu reinado, Israel teve grande expansão política e financeira; grandes feitos na política internacional foram alcançados, a ponto de o país ter se tornado uma grande potência, principalmente, depois da aliança feita com Etbaal, rei de Tiro, que, naquele período, também reinava sobre toda a Fenícia. A aliança da Fenícia com Israel foi selada com o casamento da filha de Etbaal, Jezabel, com Acabe. Fortalecido politicamente, este granjeou riquezas e edificou muitas cidades, fato comprovado pelas escavações feitas por arqueólogos renomados, em 1908, sobre a cidade de Samaria. Algumas dessas construções são: o palácio de Amri (I Rs 22:39) e o palácio na planície de Jezrael (I Rs 21:1-2).

Toda essa desenvoltura político-administrativa, entretanto, deu-se em meio a constantes conflitos contra a Síria, cujo rei, Bem-Hadade, chegou a sitiar, sem sucesso, a capital de Israel. Um ano depois, Acabe obteve vitória arrasadora sobre o temido rival, poupando a vida de Bem-Hadade, por interesses comerciais, e sendo, nisso, reprovado por Deus (I Rs 20:1-43).

As proezas conseguidas por Acabe, como líder político, não são narradas nas Escrituras Sagradas como algo positivo, uma vez que seu reinado foi, do ponto de vista espiritual, um dos maiores fracassos da história de Israel. Além de andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, Acabe ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele (I Rs 16:31; cf. I Rs 12:25-33). Em outras palavras, antes de se casar, Acabe já havia se corrompido espiritualmente, inspirado no idólatra Jeroboão. Como já sabemos, o casamento de Acabe com Jezabel não fora baseado no amor; a união conjugal tivera como objetivo selar a aliança política entre Israel e a Fenícia, fato que demonstra a fraqueza de caráter do rei de Israel. Acabe aceitara casar-se com Jezabel sem impor restrição alguma à religiosidade pagã praticada pela esposa, que era fervorosa sacerdotisa do deus Baal.

Acabe mostrou toda a sua fraqueza espiritual, quando autorizou a rainha a instituir o culto idólatra em Israel. Ele permitiu a propagação da adoração a Baal. Percebendo a fraqueza moral e espiritual do marido, Jezabel passou a comandar as ações políticas e religiosas (I Rs 19:1-2, 21:7,8,15). Dominado pela esposa, Acabe ... levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria. Também Acabe fez um poste-ídolo, de maneira que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele (I Rs 16:32-33).

Não bastasse a rápida e eficiente propagação da adoração a Baal, Jezabel atuava fervorosamente para fazer desaparecer qualquer vestígio de adoração ao Deus de Israel, como explica Champlin: Foi instituído um programa sistemático para fazer desaparecer, em Israel, qualquer oposição à adoração a Baal. Os profetas do Senhor foram assassinados e aqueles que escaparam tiveram que refugiar-se. Centenas de fiéis israelitas foram mortos. Entrementes, Baal ia ganhando todas as batalhas. Muitos dos profetas de Baal foram abrigados e sustentados pela rainha Jezabel, até mesmo no recinto do palácio real. Ver I Reis 18:17-19.[1]

Com a complacência de Acabe, Jezabel profissionalizou o serviço religioso em Israel, contratando quatrocentos e cinqüenta profetas para servirem a Baal, no templo de Baal, em Samaria, e quatrocentos profetas para servirem diante do poste-ídolo de Baal, nos lugares altos (I Rs 16:32, 18:19). O resultado disso foi que a religião oficial de Israel, durante o reinado de Acabe, passou a ser o baalismo. A rainha má, porém, foi além: deflagrou uma perseguição religiosa tão severa que os poucos profetas de Deus que escaparam da morte viviam escondidos (I Rs 18:13) e os cerca de sete mil israelitas fiéis viviam na clandestinidade (I Rs 19:18). De tão perversa, usou o jejum como meio de obter êxito em suas matanças (I Rs 21:10-13).

O único que teve coragem para enfrentar Acabe e Jezabel publicamente foi o profeta Elias: ele desafiou e venceu os oitocentos e cinqüenta falsos profetas de Baal (I Rs 18:1-40) e declarou a condenação do casal real, pela violência praticada contra todos os profetas de Deus, e, em especial, pelo assassinato do justo Nabote (I Rs 21:17-23; cf. II Rs 9:7), o que veio a se cumprir, primeiramente, com a morte de Acabe (I Rs 22:29-40) e, depois, com a morte de Jezabel (II Rs 9:1-37).

A apostasia de Israel, porém, não cessou com a morte deles; a adoração a Baal só foi sufocada, quando o rei Jeú exterminou todos os descendentes de Onri, pai de Acabe, em 841 a.C., e a nação israelita foi levada para o cativeiro assírio, em 722 a.C. Por tudo isso, as Escrituras Sagradas usam a expressão “casa de Acabe” como um padrão de perversidade praticado por reis desobedientes e apóstatas (II Rs 8:18,27, 21:13; II Cr 21:6,13, 22:3-4; Mq 6:16) e as iniqüidades de Jezabel como um símbolo de corrupção moral e de prostituição espiritual (II Rs 9:22; Ap 2:20).

II - A história aplicada

1. O líder cristão precisa ser forte espiritualmente.

Talvez você esteja se perguntando: “Como pode alguém que conheceu ao Deus único e verdadeiro ter se tornado um idólatra?” Infelizmente, pode! Uma pessoa de personalidade volúvel, de índole carnal, de espiritualidade fraca, como Acabe, não precisa de muito esforço para se desviar para a idolatria. O fato de Acabe não ter rompido com seu laço familiar idólatra e de ter decidido, espontaneamente, casar-se com uma fervorosa mulher idólatra, demonstra seu desprezo por Deus, o que piorou seu estado de pecado (I Rs 16:21-28,31). Sua fraqueza espiritual tornou-se evidente, quando usou de seu poder real para oficializar, em Israel, a idolatria de Jeroboão, de Onri, seu pai, e de sua esposa, Jezabel.

Assim, fez grandes abominações, seguindo os ídolos, conforme tudo o que fizeram os amorreus, os quais o SENHOR lançou fora da sua possessão, de diante dos filhos de Israel (I Rs 21:26). Ao trocar Deus por Baal, foi duramente repreendido: ... tu e a casa de teu pai, (...) deixastes os mandamentos do SENHOR e seguistes os baalins (I Rs 18:18). Diante do povo, Acabe parecia forte. Sua fraqueza espiritual, porém, era camuflada pela prosperidade político-administrativa que enganava sua mente idólatra, levando-o a imaginar que Deus aprovava suas atitudes pecaminosas.

Quantos líderes cristãos dos nossos dias agem assim? Muitos acham que o fato de Deus permitir que prosperem na vida profissional, econômica, familiar, é prova de que sua vida espiritual vai bem. Não é bem assim! A vontade permissiva de Deus para com a nossa vida secular nem sempre tem relação com a nossa conduta espiritual, porque Deus nunca disse, em sua Palavra, que a prosperidade material é comprovação de sua aprovação. É bom nunca esquecermos que quem prometeu bens, riquezas e poder em troca de adoração espiritual, não foi Deus, mas Satanás (Mt 4:1-11). Jesus Cristo garante que os espiritualmente fracos serão envolvidos pelo diabo, impressionarão multidões com prodígios, exibirão uma aparente prosperidade material e espiritual, mas serão condenados no final (Mt 7:15-23).

Diante disso, o líder cristão deve evitar parâmetros materiais para avaliar sua espiritualidade. Em contrapartida, precisa fortalecer-se na espiritualidade que emana da obediência à palavra de Deus, única a ser recompensada (Mt 7:21), e atentar para o que diz o apóstolo Paulo: Por esta razão, nós também, (...) não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual (Cl 1:9). No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6:10).

2. O líder cristão precisa ser forte moralmente.

A fraqueza espiritual descamba na fraqueza moral (Rm 2:28-32). Quando olhamos para seus resultados político-administrativos, temos a impressão de que Acabe foi um líder fascinante, influente, brilhante, convincente, excelente negociador; por isso, obteve tantas conquistas. Acabe se esforçava para “vender” essa imagem de líder moralmente forte ao povo. Mas, na verdade, o rei de Israel era um homem moralmente fraco; por dentro do “fascinante” e “persuasivo” Acabe, havia um homem com um grande desvio de caráter, capaz de negociar princípios, de vender a dignidade, de usar o casamento como arma para fazer alianças com inimigos, a fim de ganhar muito dinheiro, de ser cúmplice da morte do inocente Nabote, para ficar com seus bens (I Rs 16:31, 21:1-16).

Para Acabe, “os fins justificavam os meios”, ou seja, “valia tudo” para alcançar os objetivos. Por ser fraco moralmente, o rei trocou o que “é certo” pelo que “dá certo”. Suas grandes conquistas tinham base nessa moral podre. A Bíblia Sagrada comprova essa fraqueza moral declarando que ninguém fora como Acabe, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, porque Jezabel, sua mulher, o incitava (I Rs 21:25).

É absolutamente possível empolgarmos as pessoas com o que falamos e fazemos no reino de Deus; porém, o fascínio que empolga as pessoas não move o coração de Deus. Por essa razão, o líder cristão deve ser moralmente forte para resistir às tentativas de negociar princípios de fé, no afã de ser próspero e bem quisto pela liderança e pelo povo. Para tanto, é necessário abrir mão de interesses pessoais, em favor do reino de Deus. Quantos cristãos de hoje têm deixado facilmente os princípios de verdade do reino, por influência de outros!

 Quantos perderam o desejo ardente de imitarem o caráter de Jesus, em troca de cargos e de fama! Não podemos trocar o modelo bíblico de vida por influências de pessoas, por mais empolgantes que sejam as suas pregações ou mesmo as suas conquistas ministeriais. Devemos estar sempre centrados em Cristo, para que não venhamos a enfraquecer moralmente, como nos admoestam as Escrituras: Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza (II Pe 3:17).

3. O líder cristão precisa ser forte familiarmente.

A fraqueza espiritual e moral enfraquecem a família. Atolado na idolatria de seus antepassados, Acabe usou métodos moralmente condenáveis para se casar com Jezabel, transformando o honrado e imaculado matrimônio (Hb 13:4) em um negócio. Nessa base, o casamento jamais prospera. Foi assim que, aos poucos, a perversa e má Jezabel foi dominando a família e o reino de Israel.

O episódio com Nabote revela que, no papel de esposa, Jezabel comandava o marido fraco, sensível, melindroso, ressentido: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão? Em seguida, ela o chamou à atenção: Governas tu, agora, no reino de Israel? Levanta-te, come pão, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jezreelita (I Rs 21:5,7). Como rainha, aproveitou-se da fraqueza moral e espiritual do rei para mandar nos homens, nos anciãos e nos nobres de Israel: E os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que habitavam na sua cidade fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que lhes mandara (I Rs 21:11).

Morto Nabote, ela voltou a mandar no rei: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto (I Rs 21:15). Acabe a obedecia direitinho! A submissão chegou ao ponto de ele ter de prestar relatório de tudo o que fazia: E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada (I Rs 19:1). A NTLH afirma que tudo ele fez por sugestão da sua esposa Jezabel (I Rs 21:25).

Quantas famílias cristãs há, em nossos dias, cujos papéis estão invertidos? Deus deu ao homem a responsabilidade de liderar a família; deu-lhe uma auxiliadora, isto é, uma mulher idônea que não é inferior e nem superior a seu marido (Gn 2:18); porém, como Cristo é a cabeça da Igreja, o marido é a cabeça da família (Ef 5:21-33). A ele, pertencem a defesa física, moral e espiritual de sua casa: Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa (Lc 12:39).

O líder cristão precisa manter esse padrão bíblico de família! Nas questões do lar, deve ouvir sua auxiliadora, seus filhos, ponderar, mas jamais deve abrir mão da responsabilidade de decidir, pois Deus lhe cobrará como fez com Adão (Gn 3:8-11). Por tudo isso, pobre da família e da igreja que é liderada por um homem comandado por uma mulher rixosa e vingativa (Pv 21:9,19); mas feliz da família e da igreja que é pastoreada por um homem sujeito à sabedoria de uma mulher virtuosa (Pv 31:10-31).

Concluindo

Podemos resumir a vida de Acabe por dois parâmetros: as suas ações administrativas de rei e as suas ações morais e espirituais, como cidadão israelita. Como rei, fez Israel prosperar, conquistar terras e riquezas, subjugar reinos; enfim, fez seu povo avançar. Seu trabalho saltava aos olhos da nação, embora toda a sua prosperidade pouco fosse revertida para o povo. Porém, todo esse êxito foi reprovado por Deus, em razão de ter sido conquistado com corrupção espiritual, moral e familiar.

Tudo isso nos ensina que o que dignifica a nossa vida, diante Deus, o que interessa ao Senhor, o que compromete ou fortalece a nossa salvação, não são, necessariamente, os grandes feitos que realizamos, na esfera pública, na nossa profissão secular. Conquanto o testemunho diante dos incrédulos seja importante, é o que fazemos na nossa vida pessoal, íntima, secreta, familiar e espiritual que pesa em nosso relacionamento com Deus. Nisto Acabe foi uma catástrofe.

Essa dualidade de vida pública e privada foi tratada por Jesus, quando falou à igreja de Laodicéia, dizendo: ... conheço as tuas obras. O termo grego utilizado é ergon, [ἔργα er'-gon] que significa “obras”, no sentido pessoal. Cristo poderia ter utilizado o termo energema, se desejasse dar ênfase à “vida pública”. Entretanto, erga refere-se aos atos puramente pessoais, à vida particular, nada tendo a ver com as grandes realizações da vida pública, mas, sim, com os “grandes” atos da vida diária. A nós, cristãos, cabe estarmos focados em uma vida diária que nos fortaleça espiritual, moral e familiarmente.


Referências Bibliográficas

CHAMPLIN, R. N. O Velho Testamento Interpretado Versículo por Versículo. São Paulo: Hagnos, 2001, vol. 02, p. 1450-1454.
MOODY, Comentário Bíblico. São Paulo: I.B.R., 1985, vol. 02, p. 158-171.
M.M. THIOLLIER, Dicionário das Religiões. Petrópolis, RJ, Vozes, 1985, p. 37
SAMUEL J. SCHULTZ, A História de Israel. São Paulo: Vida Nova, 1995, p. 167-176
DAVES, J. D. Dicionário da Bíblia. Rio de Janeiro: Juerp, 1987, p. 16
DR. A VAN DEN BORN, Dicionário Enciclopédico da Bíblia. Vozes, 1987, p. 12-13
THE GREEK NEW TESTAMENT. Dicionário. U.B.S., 1988, p. 844-845
F. WILBUR GINGRICH e FREDERICK W. DANKER, Léxico do N. T. Grego / Português. Vida Nova, 1991, p. 85
[1] Champlin, Russell Norman. Dicionário Champlin, Candeia, 2000, p. 4544.


Fonte:
Estudo bíblico de autoria do Pastor Irgledison Irvison Galvão
Série de estudos sobre o mais interessante período da história dos israelitas: o período da monarquia israelita

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