Talvez a nossa Igreja esteja precisando disso!


Há uma velha estória que conta que uma Empresa que atuava no segmento de calçados mandou dois empregados a uma região do país para sondar o nicho de mercado. O objetivo da Empresa era abrir uma grande fábrica e uma grande loja que abastecesse toda a região. Ao chegarem ao local e observarem a região por 15 dias, eles perceberam que NINGUÉM usava sapatos naquelas cidades. Assim, os dois funcionários enviaram seus relatórios.

O primeiro disse, em síntese: "É perda de tempo abrir uma loja aqui! Ninguém usa sapatos!! O ideal é procurar um outro local para este empreendimento.".

O segundo, empolgado, disse: "Temos que tratar da instalação de nossa fábrica e loja o mais rápido possível!! Sugiro até o envio antecipado de uma equipe de vendas externas, e eu próprio quero fazer parte dela! Ninguém usa sapatos por aqui!! Vamos alavancar nossas vendas e exponenciar os ganhos da nossa Empresa!!

O fato é que, aplicando o mesmo princípio da estória, há vários dias ouvimos notícias (verdadeiras ou boatos, ainda não sabemos!) de que o Brasil em breve será invadido por milhares ou milhões de muçulmanos! Há quem fale na chegada imediata de quase dois milhões!

Em primeiro lugar, é estranho que uma população, segundo o IBGE, de algo em torno de 50 milhões de cristãos evangélicos tenham medo da chegada de 2 milhões de muçulmanos. Isto não representa, somados aos muçulmanos que já temos em nosso País, nem 10% da população de crentes!! De onde vem o medo?? A priori, o medo vem de uma geração de 50 milhões onde nem mesmo a décima parte são cristãos genuínos, onde uma minoria tem real compromisso com o Evangelho!

Em segundo lugar, enquanto muitos enxergam uma islamização no Brasil, os verdadeiros crentes deveriam enxergar a oportunidade de evangelizarmos --sem custos com viagens, sem perseguições nos países árabes (onde é crime evangelizar), sem ameaças de morte -- todos estes muçulmanos, apresentando Jesus a eles... Que tal, já no desembarque, distribuirmos Bíblias ou Novos Testamentos em sua língua materna, já que em seus países de origem eles são proibidos de possuírem Bíblias ou qualquer outro material cristão?

Em terceiro lugar, o grande problema continua sendo uma geração inteira de crentes nominais, sem compromisso com Cristo, que até "se chama pelo Seu Nome", mas não tem a Sua mente. Igrejas cheias, mas que não geram missionários para a Obra, crentes sem compromisso com a pregação do genuíno Evangelho, absolutamente despreparados para tal missão.

Os muçulmanos têm absoluto compromisso com sua fé, com seu Corão e com seu Alá. A prova maior disso é que, nas horas das suas orações, virados pra Meca, pouco importa a eles se estão em casa, na Mesquita ou na praça da cidade: param o que estão fazendo, estendem seus tapetes, ajoelham-se e oram. E nós, cristãos, temos medo e vergonha de evangelizar ou até de fazer uma oração em um local público!!

Finalmente, o que mais diferencia a Igreja do oriente da Igreja do ocidente é que nossos irmãos orientais passam por dura perseguição, mas a chama do Evangelho está viva, ao passo que na "igreja" do ocidente, goza de uma liberdade que já desbancou para a libertinagem, que há muito fez morrer o Evangelho e brotar a apostasia.

Muçulmanos trazem consigo a possibilidade de atentados terroristas em nossas Igrejas? A perseguição e a possibilidade de morrer pela causa de Cristo é, desde o primeiro Século, algo que separava os cristãos genuínos dos falsos crentes! Talvez a nossa Igreja esteja precisando disso!

O que você acha?? Vale a pena abrir uma fábrica e uma grande loja em um lugar onde ninguém usa sapatos??

Fonte:
Facebook - Zilton Alencar (baseado em diálogo com o pr. Robert Corte Real) 


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