Que galo cantou quando Pedro negou Jesus se não havia galos naquela região?
Costumeiramente, tem se aceito com toda naturalidade que o “canto do galo” referido por Jesus quando falou antecipadamente que Pedro o trairia, era realmente o cantar de um galo, uma ave. No entanto, pode perfeitamente ser que o canto do galo não fosse o canto de uma ave; e desde o começo não pretende significar isso.
Acima de tudo, a casa do Sumo Sacerdote estava no centro de Jerusalém. E, certamente, não haveria um galinheiro no centro da cidade. De fato, havia uma regra na lei judaica que era ilegal ter galos e galinhas nas cidades santas por questões higiênicas. Jerusalém era tida como uma cidade santa e as galinhas sujariam a cidade. De acordo com o Baba Qama 7.7 era proibido “criar galinhas em Jerusalém por causa das coisas santas”.
Por isso, havia uma ordem rabínica seguida à risca pela população: essa ordem era contra qualquer criação ou manutenção de galos ou galinhas dentro das muralhas da cidade, visto que eles, além de fazerem suas necessidades físicas em qualquer lugar, também ciscavam procurando pequenos bichos para se alimentarem, produzindo então, coisas impuras, violando assim, a lei da pureza em Israel, que era de extrema importância para eles.
A Lei Judaica da época
1 - Eles não podem criar gado miúdo na Terra de Israel, mas eles podem criá-los na Síria ou nos desertos que existem na Terra de Israel
2 - Eles não podem criar galos em Jerusalém por causa das Coisas Santas, nem os sacerdotes podem criá-los [em qualquer lugar] na Terra de Israel por causa de [as leis concernentes a] alimentos puros.
3 - Ninguém pode criar porco em qualquer lugar
4 - Um homem não pode criar um cão a menos que seja mantido ligado por uma corrente.
5 - Eles não podem criar armadilhas para os pombos a menos que seja de trinta ris (6436 metros), de um lugar habitado.
[DANBY, Herbert. The Mishnah.
[Translated from the Hebrew with Introduction and Brief Explanatory Notes].
Oxford, Oxford University Press, 1933, p.342.]
Danby ainda traz quatro notas explicativas sobre algumas partes deste texto, sendo a segunda nota a mais relevante para o nosso estudo. Eis as notas:
1) A proibição quanto à criação de “gado miúdo” ocorre porque eles prejudicam os campos semeados.
2) A proibição sobre a criação de “galos” existe porque eles são suscetíveis a escolher uma massa de lentilha de alguma coisa rastejante morta, transmitindo, assim, a impureza para as casas (ao voltarem para lá, pois são galos domésticos).
3) A palavra “ninguém”, na expressão “ninguém pode criar porco em qualquer lugar”, aparece em alguns textos como “nenhum israelita”.
4) Por fim, a expressão “trinta ris” equivale à distância de quatro milhas (6.436 metros). (Cf. DANBY, Herbert. Op.Cit., p.342).
(*Nota: Carlos Augusto Vailatti - Artigo Teológico | A Verdade Sobre o “Canto do Galo” no Episódio da Negação de Pedro - 2011)
Muitos cometem equívocos porque não conhecem a cultura, o cotidiano, o dia a dia da população judaica e romana dos tempos bíblicos; e, por causa disso, não conseguem captar o que o texto realmente quis dizer na sua origem. O que o texto quer dizer com canto do galo?
O segredo todo está na forma em que os romanos dividiam a noite. Esta era dividida em quatro vigílias de aproximadamente 3 horas cada uma:
a) Prima vigília ou primum gallicinium: do pôr do sol até às 9 horas, também chamado de vigília do entardecer.
d) Quarta vigília ou quartus gallicinium: das três até a aurora, chamada de vigília do amanhecer.
Essas quatros vigílias determinavam o período das três horas do serviço da guarda romana. Os judeus inicialmente dividiam a noite em três vigílias: a primeira, “princípios das vigílias” (Lamentações 2.19), ia desde o sol posto até às 10 horas da noite; a segunda, a "vigília média” ou da "meia-noite" (Juízes 7.19) principiava às 10 horas da noite e prolongava-se até às duas horas da madrugada; e, a terceira, a “vigília da manhã” (1 Samuel 11.11), desde as duas horas da até ao nascer do sol.
No entanto, em tempos posteriores, na época do império romano a noite passou a ser dividida, segundo o costume dos romanos, em quatro vigílias (desde as 6 horas da tarde às 6 horas da manhã), de três horas cada uma (Mateus 14.25 e Lucas 12.38). Em Marcos (13.35), as quatro vigílias são designadas pelo nome especial de cada uma.
Veja texto:
Marcos 13.35-37. Vigiai. Pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!
Os judeus com frequência usavam uma forma abreviada quando se referiam a essas vigílias da noite. “Tarde” era uma expressão com a qual se referiam ao fim da vigília, ou seja, 21h00 min. “Meia-noite” indicava o fim da segunda vigília. Você observou? “Cantar do galo” era o termo usado por eles para o fim da terceira vigília, ou seja, três horas da madrugada. E “pela manhã” o modo como se referiam ao fim da quarta vigília, ou seja, às seis horas da manhã. Jesus pode voltar em qualquer das quatros vigílias romanas, que terminavam respectivamente, às 21 horas, 24 horas, 3 horas e 6 horas da manhã.
- Como os judeus e os romanos marcavam o tempo das vigílias da noite?
- Como era a divisão das horas do dia e da noite no tempo de Jesus?
O que isso tudo tem a ver com a história de Pedro? É que o “canto do galo” era a expressão usada naquela época no império romano para se referir ao toque do trombeta tocada pelo soldado romano avisando a todos o final da terceira vigília da noite, ou seja, três horas da manhã. No primeiro século, assim em Jerusalém como em todas as cidades importantes denominadas pelo império romano, esse toque da trombeta era conhecido como “canto do galo”.
O final de cada vigília e o início da próxima era assinalado por um toque de trombeta. Assim, da mesma forma como nas vigílias anteriores, ao final da terceira vigília um sinal era dado pelos guardas romanos e ocorria a troca da guarda. Esse soar da trombeta às três horas da manhã era chamado em latim “gallicinium” e de “alektorophonia” em grego e ambos significavam em português “o canto do galo”. Essa expressão romana adveio do fato de que os galos normalmente cantam de madrugada, embora não haja horário previsto para as aves o fazerem.
Portanto, se isso realmente foi dessa forma, Jesus estava identificando a hora exata da última negação de Pedro: segundos antes das três horas manhãs, quando ocorria o “gallicinium”. Se fosse um galo ave, não haveria um tempo específico para o cumprimento da palavra de Jesus, pois os galos são imprevisíveis e cantam inúmeras vezes na madrugada. Mas, lembremo-nos que era proibido ter galos ou galinhas dentro dos muros da cidade. Na verdade, não era um sinal que seria dado por uma ave, seria um sinal militar, uma trombeta, que demoliria o coração e a alma de Pedro. Não seria o canto de um galo qualquer, cujo barulho não se nota ao longe, mas a trombeta do soldado que ecoaria a negação de Pedro por toda a cidade, como que anunciando a triste e grande covardia operada pelo apóstolo.
Todos em Jerusalém sabiam do toque da troca de guarda às 3três horas da manhã no castelo de Antônia e conheciam que o toque da trombeta era chamado de “canto do galo”. Jesus não falara de um corriqueiro canto de um galo no fundo do quintal da casa da Aná e de Caifás, mas do barulho ensurdecedor da trombeta que se espalhava por toda Jerusalém, soando forte nos ouvidos de Pedro, balançando sua alma, fazendo com que chorasse copiosamente por ter negado a Jesus.
Como explicar o fato, então, do evangelista Marcos narrar a predição de Jesus de uma forma mais específica que os demais evangelistas? Em Marcos 14.30, Jesus diz a Pedro: “Antes que o “galo cante” duas vezes, três vezes me negarás”. O que acontecia é que durante os tempos festivos, devido ao grande número de pessoas na cidade de Jerusalém a trombeta era com frequência tocada duas vezes, primeiro em uma direção e depois de alguns minutos em outra direção. Como era época da Páscoa, a trombeta tocou duas vezes. Isso nos assegura que a terceira negativa de Pedro aconteceu imediatamente segundos antes das 3 horas da madrugada.
Outra explicação é dada pelo historiador Plínio que afirma o seguinte: o toque da trombeta da meia-noite era conhecido como o “primeiro cantar do galo”; o toque das três horas da manhã era conhecido como o “segundo cantar do galo”. Desta forma, Plínio sugere que a primeira negação teria acontecido momentos antes da meia-noite e a última negação de Pedro exatamente segundos antes das três horas da madrugada. A segunda negação teria ocorrido no espaço entre a meia-noite e às três horas da manhã, o que é também uma explicação extremamente viável para o acontecido.
Fonte:
Expressões Publicadas
Texto extraído do livro "Como Entender os Textos Mais Polêmicos da Bíblia", de Jaziel Guerreiro Martins, Editora A. D. Santos.
Muito bom, que Deus continue abençoando esse ministério.
ResponderExcluirAmém! Glórias a Deus! É a história humana confirmando o relato bíblico.
ExcluirInteressante a explicação.
ResponderExcluirGloria a Deus.
Amém Rafael. Deus o abençoe! Obrigado pelo comentário.
Excluirmuito bom em explicado tirou toda as minhas duvidas
ResponderExcluirexcelente artigo (estudo)
ResponderExcluirBela "TEORIA", mas se apóia apenas em suposições. Cita o "Baba Qama 7.7"? Então vou citar o "Eduyyot 6.1": O rabino Yehudah, filho de Bava, testificou cerca de cinco coisas: [meninas que se casaram como] menores [ou seja, menores de doze anos e meio] são obrigadas a fazer a "recusa" [quando elas atingem a maioridade e anulam o casamento]. Uma mulher pode se casar novamente com base em uma testemunha [que viu o marido morrer]. UM GALO EM JERUSALÉM foi apedrejado por matar uma pessoa. Eles usaram vinho de quarenta dias como libação para o altar. E a oferta diária [da manhã] foi sacrificada na quarta hora [durante o dia].
ResponderExcluirNOTA: O rabino Yehuda ben Bava, viveu no segundo século depois de Cristo. Então, se em Jerusalém fosse proibido criar galos por causa da "impureza"; que se dirá dos de pombos e ovelhas que eram mantidos e comercializados junto ao Templo? Outra coisa; Jesus sempre usou de figuras corriqueiras para ensinar verdades ou para se expressar, e em Mateus 23.37 Ele cita: "como uma galinha que ajunta seus pintinhos debaixo das suas asas".
Sinto muito! Mas essa de teoria do "gallicinium romano", eu não engulo.
Boaaa,sao tantas teorias e alegorias hoje,que esquecem de obedecer a Deus
ExcluirGostei muito, exatamente eu estou rebatendo um tolo argumento que nega que em Jerusalém não se criava galinhas.
ExcluirUm dos maiores comentaristas bíblicos também se apoia em suposições.
ExcluirWilliam Barclay, um dos comentaristas mais conhecidos e reconhecidos do século XX. Diz:“Pode bem ser que o canto do galo não fosse o canto de uma ave; e desde o começo não pretende significar isso. Acima de tudo, a casa do Sumo Sacerdote estava no centro de Jerusalém.
E certamente não haveria um galinheiro no centro da cidade. De fato, havia uma regra na lei judia, segundo a qual era ilegal ter galos e galinhas na cidade santa, porque eles sujavam as coisas santas.”
Alegoria? Mas são conteúdos históricos. Consulte a história secular e veja se eles eram criadores de galos ou galinhas. Você vê na Bíblia fora desse texto referências sobre esses tipos de aves na região? Não levando em consideração os Romanos, mas, levando em conta que o conteúdo é sobre questões judaicas. É o que dá não ter Hermenêutica.
ExcluirO próprio Jesus disse, quantas vezes eu quis ajuntar como uma galinha os seus pintinhos
ExcluirJesus não estava em Jerusalém. Lucas escreve no capítulo 13 versículo 22 "Assim percorria Jesus as cidades e as aldeias ensinando e caminhando para Jerusalém". Na sequencia, no versículo 31 os fariseus chegam e aconselham a Jesus fugir dali por que Herodes queria matá-lo.
ExcluirFora de Jerusalem era comum criar galinhas e ter galos.E a analogia de Jesus era para demonstrar o amor e o cuidado conosco.
É preciso analisar todo o contexto da narrativa e não somente um versículo.
Que Deus os abençoe!
O fato de jesus sitar que a galinha ajunta seus pintinhos debaixo de suas asas também não comprova que avia galinhas em Jerusalém... Jesus usou somente a galinha como exemplo de cuidado...👍
ExcluirO fato de jesus sitar que a galinha ajunta seus pintinhos debaixo de suas asas também não comprova que avia galinhas em Jerusalém... Jesus usou somente a galinha como exemplo de cuidado...👍
ExcluirCreio que há uma confusão de interpretações. Não se podia criar animais dentro da área do templo, pois os animais tinham que ser examinados pelos levitas antes de serem oferecidos.
ExcluirNão existe em todo Pentateuco nenhuma proibição de se criar galos, pois para haver galinha precisa haver galo e para se ter ovos na alimentação é preciso haver galos.
Várias vezes na Bíblia são citados galos. As ruas das cidades não eram como hoje. Vários animais perambulavam pelas ruas. Não haviam automóveis.
Um galo poderia voar e andar por toda a cidade sem impedimento algum. Pr Henrique. EBD na TV
Concordo plenamente com Levi Matheus... Quanta alegoria nesse texto, meu Deus!
ResponderExcluirDiscordo da sua teoria se Jesus falou que era um galo não seria um trombeta mas se na cidade não havia criança de galinhas Deus E poderoso para fazer o galo de onde for
ResponderExcluirIrmão Boa tarde mais Deus falava tudo em parábola
ExcluirMuito boa a explicaçao. Realmente tem uma lógica coerente. Só nao entende nesmo quem nao quer entender.
ResponderExcluirEu fico com o que a Bíblia diz, porque tudo que sai da boca de Deus tem que se cumprir. Se não tinha galo lá, Deus mandou um pra cantar aquela hora e pronto. Eu creio que em tudo como está na Bíblia, porque Deus vela por sua palavra para cumprir.
ResponderExcluirNa época de Jesus, Deus sempre agiu com coisas que existem.
ExcluirConcordo pois Deus fez uma jumenta falar qto.mais alguem ter um galo pra cantar
ResponderExcluirComo os Soldados (os guardas)como eles sabiam dos horários do início e fim das vigilias se ainda não havia relógio?
ResponderExcluirProvavelmente a noite os Romanos usavam os relógios de água que foram desenvolvidos pelos horologistas e astrônomos Gregos e Romanos entre 100 a.C. e 500 d.C.
ExcluirOs relógios de água eram recipientes cilíndricos ou em forma de tigela que eram preenchidos lentamente com um fluxo de água constante. Marcas na superfície interna mediam a passagem das "horas" quando eram alcançadas pelo nível da água.
Nunca ouviu falar do relógio de acaz?
ExcluirSimples naquele tempo era pela variação (posição) lua/sol
ExcluirA maior questão é que Mateus, Lucas e João relatam que o galo (seja lá o que for) não cantaria enquanto Pedro não negasse 3x.
ResponderExcluirJá no evangelho de Marcos relata que o galo cantou já na primeira vez que Pedro negou JESUS e isso faz com que venha a contradizer os outros evangelhos.
Se o galo não poderia cantar enquanto Pedro não negasse 3x como que em Marcos 14:68 o galo cantou já na primeira negação? E cantou novamente em Marcos 14:72. O galo não poderia ter cantando nenhuma vez...
Mateus e Lucas não disseram quantas vezes o galo cantaria. Não há contradição nenhuma!
ExcluirA questão n é o galo e sim a negação.
ExcluirPedro negou uma vez em marcos,mas nós outros evangélicos ele negou três vezes antes do galo!exlique
Cada apóstolo fala de uma forma ditado dis quem conta um conto aumenta um ponto até hoje tem pregador muda mesma história. Eu tb acredito foi um galo cantou aliás até hoje criam na cidade porque não tinha um lá nas proximidades
ExcluirQueria saber se Pedro que negou a Jesus e o mesmo Pedro que Deus falou que sobre ti edificarei a minha igreja ?
ResponderExcluirO novo testamento foi escrito em Grego, e o antigo em Hebraico. Pedro(Petros em Grego) significa pedra pequena, conf Jo 1:42. Jesus usou a palavra Petra em Grego Rocha, pedra de fundação.
ExcluirSim meu irmão
ExcluirQueria saber se Pedro que negou a Jesus e o mesmo Pedro que Jesus que sobre ti edificarei minha igreja?
ResponderExcluirOlá Giulina.
ExcluirSim o mesmo Pedro.
Mas Jesus não disse que edificaria Sua igreja sobre Pedro e sim sobre a declaração de que Jesus é o Cristo, Filho do Deus Vivo (Mateus 16:16)
O mesmo Pedro que logo a seguir - no versículo 23 Jesus chamou de Satanás.
Gostaria muito que observassse no texto a palavra "traição" Pedro (negou) quem traiu foi Judas e não Pedro.
ResponderExcluirNEGAR É BEM DIFERENTE DE TRAIR.
Negar e trair não tem diferença nenhuma. A questão é que Jesus havia rogado por Pedro (Lc 22.31,32), mas não rogou por Judas, que era filho da perdição (Jo 17.12).
ExcluirVerdade
ResponderExcluirOutro detalhe é que está escrito: Antes que o galo cante. E não antes do cantar do galo. Se Jesus tivesse usado a expressão antes do cantar do galo, esta teoria teria um fundo de verdade. Seria mais fácil de aceitar a teoria do "gallicinium romano".
ResponderExcluirMais se n podia galo em Jerusalém por causa da higiene por causa do templo ser um lugar sagrado como vendiam animais aves dentro do templo se
ResponderExcluirOs animais eram levados para sacrifício por seus donos ou comprados no templo.
ExcluirO palácio do sacerdote Caifás e de Anás, ficava do outro lado da cidade, próximo ao palácio de Herodes.
Naquela localidade e, em grande parte da cidade, não era permitido animais sendo criados nas casas.
NA MINHA OPINIÃO DE FATO NAO ERA UM GAL🐓PORQ OS CUSTUMES JUDAICOS NÃO ERA PERMITIDO GALIS,GALINHAS,E ANIMAIS DE PEQUENOS PORTES!E NOS DIAS DE HJ AS IGREJAS CATÓLICAS, FASEM ATÉ HJ DA MISA DO GALO 🐓 E E AS OO:00HORAS E VAO ATÉ AS TRÊS!CONCIDENCIA OU NÃO ELES SAOOS FUNDADORES DAS IGREJAS!DEPOIS Q FOI DESCOBERTOS OS ERROS DA BÍBLIA,Q ERAM ESPIRADOS POR HOMENS E MAO POR DEUS!COMEÇOU A PERDER O ELOS!
Excluir...ROMANOS...eram dominados por Roma naquela época...Nada mais justo do que os devotos de Mitra (e outros desuses gregos-romanos) e ESCULÁPIO... ofereciam um GALO ao seu deus...e, a grande parcela da soldadesca não respeitava a lei mosaica ou qualquer regra de higiene (a não seus banhos públicos de talento romano)
ResponderExcluir...Pensem assim...galo = sacrifício ...Romanos = deuses Greco-romanos... então temos uma provável vítima para Mitra ou Esculápio...é só escolher o deus da soldadesca nas proximidades de Jerusalém...eram poucos que respeitavam as leis mosaicas e menos ainda respeitavam as regras de higiene que não fossem os banhos públicos romanos...
ResponderExcluirEu fico com o que os evangelhos diz .
ExcluirJesus sempre usou nos seus ensinamentos uma linguagem camponês ,Pedro era um um indouto e estava mais familiarizando com a linguagem simples ,os escribas e fariseus que eram a elite religiosa foram duramente censurados por Jesus devido suas hipocrisia ,os romanos eram pagãos não respeitavam a cultura judaica e não havia só moradores judeus em Jerusalém ,e o canto de um galo pode-se ouvir de muito longe .Jesus pega um coisa improvável de acontecer para mostrar que não haveria dúvida que sua palavra se cumpriria ,a moeda na barriga do peixe era um peixe real ou era só um figura de linguagem? Quando eu creio no lógico deixo minha fé no Deus vivo
Assim como não existia galo, outros animais citado nas escrituras são apenas figura ilustrativa para que povo soubesse do que se tratava, assim como as parábolas. para compreender esse assunto, aconselho estudar sobre estas expressões idiomáticas e simbólicas, e então vai se surpreender ao descobrir que o gafanhoto que João batista comeu era de fato alfarroba, e os peixes da multiplicação do pães, eram na verdade algas marinhas, que até no dia de hoje se come na palestina sendo um costume milenar. Maranata. Att. Pr. Antonio Fernandes
ResponderExcluirE temos que Mergulha na bíblia e estudar mesmo e muitas informações que eu não sabia
ResponderExcluirEle está certo pq o galo não canta só nas madrugadas. será que ninguém nunca viu um galo cantando em horário diferente! Pôs eu já vi e muitos.
ResponderExcluirProv.30 .31 ,Mat.23,37 ,Alektor galo
ResponderExcluir.
Muito boa e coerente essa explicação.
ResponderExcluirSendo um galo mesmo cantando ou sendo o som da trombeta anunciando o fim da vigília, daria no mesmo porque se cumpriu o que Jesus havia dito. Pode o galo ter cantado no campo e a trombeta soado na cidade de Jerusalém, já que essa expressão usada para o nome da vigília é justamente porque já havia se notado que o galo cantava esse horário.
ResponderExcluirPequenos detalhes do conhecimento dos costumes judaicos e romanos daquela época fazem toda diferença para entendermos melhor a bíblia. Amo estudar a palavra de Deus, quando começo a ler, me transporto mentalmente para o lugar do acontecimento que estou lendo, é fascinante.
A VERDADE É QUE NÃO HAVIA ALI UM GALO! E SIM ERA UM TOQUE DE UMA TROMBETA TOCADO POR UM SOLDADO, E ALGUNS HISTORIADORES AFIRMAM QUE O NOME DESSE SOLDADO SE CHAMAVA GALO, POR ISSO JESUS FAZ ESSA AFIRMAÇÃO ENTES QUE O GALO CANTE, E NÃO UM GALO.
ResponderExcluirVou ficar com a ave de plumas, o halo mesmo
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