Escolha sempre fazer a vontade de Deus


O pecado é livremente praticado pela sociedade. Com pedofilia, pornografia, assassinatos em série, terrorismo, anarquia e cruéis ditadores, o mundo transborda de violência, ódio e corrupção. Ao ler ou ouvi sobre algumas destas tragédias, começamos a entender a necessidade do juízo de Deus. Desejamos vingança, qualquer que seja ela, contra os autores destes tipos de violência. Declaramos com toda a nossa força e certeza, as pessoas que as praticam estão longe de qualquer salvação!

Mas, vamos supor que, em meio a essas conjecturas, Deus lhe peça que leve o evangelho ao pior dos criminosos, ao mais sádico assassino, como você responderia? O profeta Jonas recebeu incumbência parecida. A Assíria, império poderoso da época de Jonas, tão grande e tão pecador, era, também, o mais temível dos inimigos de Israel. Os Assírios ostentavam seu poder perante Deus e o mundo através de numerosos atos de impiedosa crueldade. Portanto, quando Deus pediu para que Jonas fosse a Nínive conclamar o povo ao arrependimento, Jonas tomou direção oposta.

O livro de Jonas conta a história da fuga deste profeta e como Deus o trouxe de volta para cumprir a missão que Ele ordenara. Esta é mais do que a história de um homem e de um grande peixe, é uma profunda ilustração da graça e da misericórdia de Deus. Ninguém era menos merecedor do favor de Deus que o povo de Nínive, a capital da Assíria. Jonas sabia disso, e compreendia também que Deus os perdoaria e abençoaria, se abandonassem o pecado e o adorassem. Jonas conhecia o poder da mensagem divina e que, através da pregação, eles responderiam positivamente e seriam poupados do juízo de Deus. Jonas, porém, odiava os assírios e desejava a vingança, não a misericórdia. Por esta razão fugiu.

Finalmente, Jonas obedeceu e pregou nas ruas de Nínive; o povo arrependeu-se e livrou-se do juízo de Deus. Mas Jonas ficou aborrecido e queixou-se com Deus dizendo: “Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal” (Jonas 4:2). Mas Deus respondeu a Jonas e mencionou os valores egoístas e a falta de compaixão do profeta dizendo: “E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:11).

Ao ler o livro de Jonas, devemos procurar visualizar o quadro completo do amor e da misericórdia de Deus, e entender que ninguém está fora do alcance da redenção. O evangelho é para todos os que se arrependem e crêem. Devemos orar por aqueles que parecem estar mais distantes do reino e procurar maneiras de ensinar-lhes a respeito de Deus. Aprendemos com a história deste relutante profeta, que devemos, sempre, obedecer a Deus, fazendo tudo que Ele nos pedir, e que devemos ir de boa vontade a qualquer lugar que Ele desejar nos enviar. Jonas era um profeta relutante, que recebeu uma missão que, ele, Jonas, considerava desagradável de se cumprir. Preferiu fugir de Deus a obedecer-lhe.

Em nossa vida, como servos de Deus, assim como Jonas, muitas vezes precisamos fazer coisas que não gostamos a ponto de querermos recuar e fugir. Mas, é melhor obedecer a Deus do que desafiá-lo ou fugir. Muitas vezes, apesar de nossa rebeldia, Deus, em sua misericórdia, nos concede uma outra chance de servi-lo quando nos voltamos para Ele.

Pense nisso, e que Deus nos abençoe!

PCamaral

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