6 maneiras de ensinar a falsa segurança da salvação
Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus. (Apocalipse 14:12)
Por Michael McKinley em iPródigo
Traduzido por Josaías Jr | iPródigo.com | Original aqui
Por Michael McKinley em iPródigo
Como pastor, interajo com muitas pessoas que lutaram para ter confiança na autenticidade de sua conversão. Em suas mentes, os seus pecados estão sempre por perto e suas falhas são sempre iminentes. Na maioria das vezes, percebo que são irmãos e irmãs fieis que precisam de conforto e certeza.
Mas, existe outro grupo de pessoas em muitas de nossas igrejas que são muito mais preocupantes: aqueles que têm uma confiança firme, mas infundada, de que são genuinamente convertidos. Talvez você conheça esse tipo. Eles conhecem as palavras certas. Eles estão isentos do pecado público escandaloso. E eles são pessoas morais. Mas não têm frutos, nenhuma evidência de que o Espírito transformador de Deus está trabalhando dentro deles. E frequentemente há uma área de pecado secreto sem tratamento.
Essas pessoas são difíceis de alcançar – é como se elas já fossem imunizadas quanto ao Evangelho. Elas pensam que já têm o que mais precisam e, assim, não procuram por nada mais! E se há uma área de pecado oculto, há muito tempo fizeram as pazes com isso.
Infelizmente, nossas igrejas são parcialmente culpadas por essa presença em nosso meio. Permita-me sugerir seis maneiras que nós pastores podemos inadvertidamente ajudar a criar a falsa segurança em pessoas assim.
1. Presuma o Evangelho.
É fácil presumir que as pessoas nas nossas igrejas entendem e creem no Evangelho. Afinal, eles estão na igreja nos dias de culto. Mas a verdade é que muitos em nossas igrejas têm a mensagem e o entendimento dela pela congregação como certos. Como resultado, nossas igrejas são cheias de pessoas que podem entender algumas das implicações do Evangelho (por exemplo, como ser um marido melhor; como controlar sua raiva) e vivem vidas morais sem apropriar-se do Evangelho.
Isso é espiritualmente mortal porque vidas morais podem ser evidência da fé no Evangelho, mas também podem ser evidências de autojustificação e farisaísmo. É verdadeiramente correto enfatizar que a fé que justifica nunca vêm sozinha, que as obras acompanham a verdadeira fé. Mas devemos justificar primeiro que somos justificados pela fé somente, e enfatizar isso sempre e sempre, ou as obras que você vê não serão as obras de uma justificação salvífica. Quando o Evangelho não é esclarecido, quando o Caminho para o céu e a estrada para o inferno não são claramente enfatizados pelo pregador, então as pessoas presumirão que sua moralidade ou sua frequência na igreja lhes dão as bases da segurança.
Resumindo, não pregue o moralismo. Jamais. Pregue o Evangelho toda semana. E então, com os indicativos do Evangelho firmemente no lugar, pregue os imperativos que necessariamente se seguem.
2. Dê uma visão superficial do pecado.
A Bíblia nos ensina que o pecado não é apenas algo que fazemos, é quem somos em nosso estado caído. A Escritura nos ensina que estamos todos espiritualmente mortos (Ef 2.1-2), escravizados pelo pecado (Jo 8.34), culpados de quebrar toda a lei de Deus (Tg 2.10) e condenados a experimentar a ira justa de Deus (Rm 1.18). Somos completamente pecadores.
Pessoas com uma segurança infundada frequentemente não entendem o pecado. Se o pecado é simplesmente uma questão de comportamentos externos e observáveis, então algum esforço e disciplina poderão resolver seus problemas. Mas, se pudermos compeli-los a batalhar regularmente contra seu pecado usando o ensino bíblico, então elas se sentirão forçadas a ver sua necessidade do novo nascimento e da salvação que vem externamente a elas.
3. Trate casualmente a membresia e disciplina eclesiásticas.
Membresia em uma congregação local serve para dar aos crentes segurança da salvação. É um selo de aprovação corporativo sobre a declaração de que se é cristão. Quando uma congregação examina a profissão de fé de alguém, sua vida, a batiza e admite na Mesa do Senhor, a igreja está dizendo: “Até onde podemos dizer, e com o poder e sabedoria que nos foi dado por Cristo, você é um de nós”. Do lado oposto da moeda, quando uma igreja excomunga alguém, ela está retirando o selo de aprovação. A congregação está dizendo ao indivíduo que suas ações minaram a credibilidade de sua profissão de fé e a base de sua segurança.
Quando uma igreja é promíscua com sua membresia, quando permite que pessoas que não frequentam a igreja mantenham sua membresia, ela cria falsa segurança. Quantas pessoas irão para o inferno porque nossa preguiçosa supervisão da membresia lhes deu falsa confiança?
4. Ensine a fundamentar a segurança em uma ação externa do passado.
Como já percebemos, o Evangelho exige uma resposta da nossa parte. E algumas igrejas e programas evangelísticos às vezes acham útil apresentar algum método para que as pessoas expressem seu novo compromisso com Cristo. Algumas oferecem a chance de dizer uma “oração do pecador”. Outros dão a chance de vir até a frente ou preencher um cartão-resposta. E essas ações externas podem, de fato, ser uma resposta genuína à obra transformadora do Espírito.
Mas eles também podem ser enganadores. É possível fazer uma oração, vir à frente, assinar um cartão e ainda estar completamente perdido em seus pecados. Portanto, se encorajamos as pessoas a terem uma segurança baseada em algum tipo de atividade externa que pode ser praticada sem o novo nascimento, as colocamos em grave perigo espiritual. Quantas pessoas andam por aí completamente perdidas, mas certas que irão para o céu porque participam das atividades da igreja desde quando eram crianças?
5. Não conecte justificação com santificação.
Num esforço bem intencionado de exaltar a graça livre de Deus, é possível ensinar a verdade da justificação pela fé somente por meio de Cristo somente sem conectar todos os pontos para seus ouvintes. Porém, o ensino da Escritura é que a obra justificadora de Cristo sempre produzirá o fruto da justiça na vida dos crentes, como eu disse antes (para um exemplo apenas, veja a lógica de Romanos 6.1-14).
Uma falta de ligação entre justificação e santificação é algo muito perigoso para os crentes. Isso solapa o entendimento da necessidade de santidade pessoal e a motivação para amar a Deus com sua obediência. Mas é duplamente perigoso para aqueles que têm falsa segurança, porque os encoraja a pensar que é possível viver em ampla rebelião contra Deus e ainda ser justo à sua vista.
6. Ensine a ignorar os alertas da Bíblia.
As Escrituras estão cheias de terríveis alertas para aqueles que abraçam o pecado e/ou deixam a fé (por exemplo, Mt 5.27-30; Hb 6.1-6). Em nossos esforços de claramente ensinar o cuidado soberano de Deus por seu povo, é possível diminuir a força desses avisos ao dar a impressão de que eles não se aplicam aos crentes.
Mas esses alertas estão na Escritura por um propósito. Eles são verdadeiros e são uma das formas de Deus guardar seu povo de afastar-se. Um pastor sábio enfatizará a gravidade do pecado e da apostasia, e chamará todos os seus ouvintes a perseverar na fé.
Mas, existe outro grupo de pessoas em muitas de nossas igrejas que são muito mais preocupantes: aqueles que têm uma confiança firme, mas infundada, de que são genuinamente convertidos. Talvez você conheça esse tipo. Eles conhecem as palavras certas. Eles estão isentos do pecado público escandaloso. E eles são pessoas morais. Mas não têm frutos, nenhuma evidência de que o Espírito transformador de Deus está trabalhando dentro deles. E frequentemente há uma área de pecado secreto sem tratamento.
Essas pessoas são difíceis de alcançar – é como se elas já fossem imunizadas quanto ao Evangelho. Elas pensam que já têm o que mais precisam e, assim, não procuram por nada mais! E se há uma área de pecado oculto, há muito tempo fizeram as pazes com isso.
Infelizmente, nossas igrejas são parcialmente culpadas por essa presença em nosso meio. Permita-me sugerir seis maneiras que nós pastores podemos inadvertidamente ajudar a criar a falsa segurança em pessoas assim.
1. Presuma o Evangelho.
É fácil presumir que as pessoas nas nossas igrejas entendem e creem no Evangelho. Afinal, eles estão na igreja nos dias de culto. Mas a verdade é que muitos em nossas igrejas têm a mensagem e o entendimento dela pela congregação como certos. Como resultado, nossas igrejas são cheias de pessoas que podem entender algumas das implicações do Evangelho (por exemplo, como ser um marido melhor; como controlar sua raiva) e vivem vidas morais sem apropriar-se do Evangelho.
Isso é espiritualmente mortal porque vidas morais podem ser evidência da fé no Evangelho, mas também podem ser evidências de autojustificação e farisaísmo. É verdadeiramente correto enfatizar que a fé que justifica nunca vêm sozinha, que as obras acompanham a verdadeira fé. Mas devemos justificar primeiro que somos justificados pela fé somente, e enfatizar isso sempre e sempre, ou as obras que você vê não serão as obras de uma justificação salvífica. Quando o Evangelho não é esclarecido, quando o Caminho para o céu e a estrada para o inferno não são claramente enfatizados pelo pregador, então as pessoas presumirão que sua moralidade ou sua frequência na igreja lhes dão as bases da segurança.
Resumindo, não pregue o moralismo. Jamais. Pregue o Evangelho toda semana. E então, com os indicativos do Evangelho firmemente no lugar, pregue os imperativos que necessariamente se seguem.
2. Dê uma visão superficial do pecado.
A Bíblia nos ensina que o pecado não é apenas algo que fazemos, é quem somos em nosso estado caído. A Escritura nos ensina que estamos todos espiritualmente mortos (Ef 2.1-2), escravizados pelo pecado (Jo 8.34), culpados de quebrar toda a lei de Deus (Tg 2.10) e condenados a experimentar a ira justa de Deus (Rm 1.18). Somos completamente pecadores.
Pessoas com uma segurança infundada frequentemente não entendem o pecado. Se o pecado é simplesmente uma questão de comportamentos externos e observáveis, então algum esforço e disciplina poderão resolver seus problemas. Mas, se pudermos compeli-los a batalhar regularmente contra seu pecado usando o ensino bíblico, então elas se sentirão forçadas a ver sua necessidade do novo nascimento e da salvação que vem externamente a elas.
3. Trate casualmente a membresia e disciplina eclesiásticas.
Membresia em uma congregação local serve para dar aos crentes segurança da salvação. É um selo de aprovação corporativo sobre a declaração de que se é cristão. Quando uma congregação examina a profissão de fé de alguém, sua vida, a batiza e admite na Mesa do Senhor, a igreja está dizendo: “Até onde podemos dizer, e com o poder e sabedoria que nos foi dado por Cristo, você é um de nós”. Do lado oposto da moeda, quando uma igreja excomunga alguém, ela está retirando o selo de aprovação. A congregação está dizendo ao indivíduo que suas ações minaram a credibilidade de sua profissão de fé e a base de sua segurança.
Quando uma igreja é promíscua com sua membresia, quando permite que pessoas que não frequentam a igreja mantenham sua membresia, ela cria falsa segurança. Quantas pessoas irão para o inferno porque nossa preguiçosa supervisão da membresia lhes deu falsa confiança?
4. Ensine a fundamentar a segurança em uma ação externa do passado.
Como já percebemos, o Evangelho exige uma resposta da nossa parte. E algumas igrejas e programas evangelísticos às vezes acham útil apresentar algum método para que as pessoas expressem seu novo compromisso com Cristo. Algumas oferecem a chance de dizer uma “oração do pecador”. Outros dão a chance de vir até a frente ou preencher um cartão-resposta. E essas ações externas podem, de fato, ser uma resposta genuína à obra transformadora do Espírito.
Mas eles também podem ser enganadores. É possível fazer uma oração, vir à frente, assinar um cartão e ainda estar completamente perdido em seus pecados. Portanto, se encorajamos as pessoas a terem uma segurança baseada em algum tipo de atividade externa que pode ser praticada sem o novo nascimento, as colocamos em grave perigo espiritual. Quantas pessoas andam por aí completamente perdidas, mas certas que irão para o céu porque participam das atividades da igreja desde quando eram crianças?
5. Não conecte justificação com santificação.
Num esforço bem intencionado de exaltar a graça livre de Deus, é possível ensinar a verdade da justificação pela fé somente por meio de Cristo somente sem conectar todos os pontos para seus ouvintes. Porém, o ensino da Escritura é que a obra justificadora de Cristo sempre produzirá o fruto da justiça na vida dos crentes, como eu disse antes (para um exemplo apenas, veja a lógica de Romanos 6.1-14).
Uma falta de ligação entre justificação e santificação é algo muito perigoso para os crentes. Isso solapa o entendimento da necessidade de santidade pessoal e a motivação para amar a Deus com sua obediência. Mas é duplamente perigoso para aqueles que têm falsa segurança, porque os encoraja a pensar que é possível viver em ampla rebelião contra Deus e ainda ser justo à sua vista.
6. Ensine a ignorar os alertas da Bíblia.
As Escrituras estão cheias de terríveis alertas para aqueles que abraçam o pecado e/ou deixam a fé (por exemplo, Mt 5.27-30; Hb 6.1-6). Em nossos esforços de claramente ensinar o cuidado soberano de Deus por seu povo, é possível diminuir a força desses avisos ao dar a impressão de que eles não se aplicam aos crentes.
Mas esses alertas estão na Escritura por um propósito. Eles são verdadeiros e são uma das formas de Deus guardar seu povo de afastar-se. Um pastor sábio enfatizará a gravidade do pecado e da apostasia, e chamará todos os seus ouvintes a perseverar na fé.
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