Os Novos Construtores Da Torre De Babel
“Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.” – Gênesis 11.4
Bem que poderia ser uma história que ficou no passado, infelizmente não é. Todas as gerações são afetadas por homens petulantes e egocêntricos que buscam no coração recomeçar a construção da Torre de Babel, uma torre que seu topo chegue até aos céus para tornarem seus nomes célebres.
Bem que poderia ser uma história que ficou no passado, infelizmente não é. Todas as gerações são afetadas por homens petulantes e egocêntricos que buscam no coração recomeçar a construção da Torre de Babel, uma torre que seu topo chegue até aos céus para tornarem seus nomes célebres.
Apesar de saberem o resultado de uma empreitada como essa, como o próprio nome Babel define, terminando em confusão. Muitos continuam lançando mão da argamassa e dos tijolos humanos e numa loucura desvairada apressam-se em construir, o que acham a primeira vista ser, algo relevante, mas que não passa de uma nova versão da lamentável e fracassada Torre.
Vejamos as motivações e tiremos as conclusões.
Motivação humana.
“Vinde, edifiquemos nós”. O homem sempre vai ser homem. Quando o lado espiritual é deixado de lado a “carne” prevalece. Salvação nunca foi e nunca será por méritos próprios – Efésios 2.8-10. Construir algo na vontade humana sempre trará resultado lamentável. Toda e qualquer capacidade humana é pequena para construir algo sustentável. Esta motivação também revela o que é condenável: O egoísmo. Nunca devemos considerar que somente nós estamos certos. Precisamos viver na dependência do Senhor.
Motivação megalomaníaca.
“uma torre cujo tope chegue até aos céus” Progredir, pensar no futuro é louvável, mas querer ser o maior, “o cara”, isto sim é por demais perigoso, principalmente quando é feito de forma inconsequente, fazendo sofrer quem está ao redor. Tentar chegar ao céu por si próprio não é sonho, é pesadelo. Impérios, países e grandes nomes viraram cinza quando buscaram ser o maior e o melhor de todos. Nosso maior sonho deve ser o de conquistar mais os valores espirituais ensinados e vividos por Jesus.
Motivação da egolatria.
“e tornemos célebre o nosso nome”. Ter uma boa reputação é fundamento indispensável do cristianismo, porém, desejar ter um nome destacado na história é idolatria de si mesmo, uma cobiça pela fama. Quem dever ser glorificado e adorado sempre é o Senhor através de nossas obras. João Batista disse acerca de Jesus: “Importa que ele cresça e que eu diminua” – João 3.30. O que ouvimos pelas ações humanas é o contrário: “Que todos diminuam e que eu cresça”. Que os nomes sejam apagados e a honra seja somente minha. Mas, como servos do Altíssimo, devemos trabalhar para que a Sua grandeza seja mais reconhecida.
Motivação do comodismo.
“para que não sejamos espalhados por toda a terra”, Construir um lugarzinho para nós e ficar ali, vendo a vida passar, não é a vontade de Deus. Nos dias da construção da Torre era para que multiplicassem e enchessem a terra, mas tentaram fazer o contrário. Uma das últimas palavras de Jesus antes da ascensão foi “ide” – Mateus 28.18-20. No entanto, os construtores atuais da Torre praticam o “vinde”. O certo é sairmos da área de conforto e espalharmos o amor, a graça, a fé, a esperança, as promessas de Deus.
Fonte:
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Pb Paulo Cesar Amaral
Muito boa esta reflexão. Muito obrigado por partilhar e compartilhar. Deus o abençoe
ResponderExcluirAbraços