Terremoto e Tsunami arrasam cidades do Japão - Imagens
Cidade atingida por tsunami tem 10 mil desaparecidos, diz TV do Japão
Informação é das autoridades da província de Miyagi.
Cidade portuária de Minamisanriku ficou tomada pela lama após ondas.
Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão na sexta-feira (11) e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que devastou cidades, arrastando prédios, casas, carros e navios. Os registros de mortos, feridos e desaparecidos aumentam à medida que as buscas avançam. Há notícias sobre 10 mil desaparecidos em uma cidade. O número de mortos passava de 600 neste sábado (12). A tragédia também gerou ameaça de acidente nuclear. Uma usina do país foi abalada pelo terremoto e sofreu uma explosão.
As autoridades da prefeitura (província) de Miyagi, na região nordeste do Japão, arrasada nesta sexta-feira por um terremoto seguido de tsunami, estão sem notícias de 10 mil moradores da cidade portuária de Minamisanriku, informou o canal NHK de televisão.O número equivale a mais da metade da população da cidade que, atingida pelas ondas gigantes, ficou coberta de lama. Os demais moradores estão em abrigos. O número oficial de mortos pelo terremoto é de 637, mas governo e imprensa temem que a cifra ainda possa se elevar. Militares japoneses encontraram entre 300 e 400 corpos no porto de Rikuzentakata (nordeste), arrasado pelo tsunami, informou o Exército neste sábado (12). O porto, situado na prefeitura (província) de Iwate, às margens do Oceano Pacífico, ficou totalmente inundado depois da passagem do tsunami.
Questão nuclear
O porta-voz do governo do Japão, Yukio Edano, confirmou que houve uma explosão e um vazamento radioativo na usina nuclear Fukushima Daiichi, em Okumamachi, na província de Fukushima, mas não atingiu o reator. O nível de radioatividade registrado na sala de controle do reator número 1 chegou a ser mil vezes superior ao normal, segundo a agência de notícias Kyodo. O governo havia aumentado a área de isolamento em torno da usina, de 10 km para 20 km. O isolamento foi mantido, segundo o porta-voz. O primeiro-ministro Naoto Kan pediu "calma" à população que vive em torno da usina e disse que o governo fara "todo o possível" para proteger a saúde dos habitantes. Segundo ele, o terremoto e o tsunami são um desastre natural "sem precedentes".
Ajuda internacional
A comunidade internacional começou neste sábado (12) a enviar equipes de resgate para ajudar o Japão. A ONU está mandando um grupo para ajudar a coordenar o trabalho. 'Estamos no processo de enviar nove especialistas que estão entre os mais experientes que temos para lidar com catástrofes. Eles ajudarão a avaliar as necessidades e coordenar assistência com autoridades japonesas', disse à agência Reuters Elisabeth Byrs, porta-voz do escritório da Organização das Nações Unidas para a coordenação de assuntos humanitários.
* Com informações da Reuters, AP e AFP


Fonte: G1
Informação é das autoridades da província de Miyagi.
Cidade portuária de Minamisanriku ficou tomada pela lama após ondas.
Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão na sexta-feira (11) e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que devastou cidades, arrastando prédios, casas, carros e navios. Os registros de mortos, feridos e desaparecidos aumentam à medida que as buscas avançam. Há notícias sobre 10 mil desaparecidos em uma cidade. O número de mortos passava de 600 neste sábado (12). A tragédia também gerou ameaça de acidente nuclear. Uma usina do país foi abalada pelo terremoto e sofreu uma explosão.
As autoridades da prefeitura (província) de Miyagi, na região nordeste do Japão, arrasada nesta sexta-feira por um terremoto seguido de tsunami, estão sem notícias de 10 mil moradores da cidade portuária de Minamisanriku, informou o canal NHK de televisão.O número equivale a mais da metade da população da cidade que, atingida pelas ondas gigantes, ficou coberta de lama. Os demais moradores estão em abrigos. O número oficial de mortos pelo terremoto é de 637, mas governo e imprensa temem que a cifra ainda possa se elevar. Militares japoneses encontraram entre 300 e 400 corpos no porto de Rikuzentakata (nordeste), arrasado pelo tsunami, informou o Exército neste sábado (12). O porto, situado na prefeitura (província) de Iwate, às margens do Oceano Pacífico, ficou totalmente inundado depois da passagem do tsunami.
Questão nuclear
O porta-voz do governo do Japão, Yukio Edano, confirmou que houve uma explosão e um vazamento radioativo na usina nuclear Fukushima Daiichi, em Okumamachi, na província de Fukushima, mas não atingiu o reator. O nível de radioatividade registrado na sala de controle do reator número 1 chegou a ser mil vezes superior ao normal, segundo a agência de notícias Kyodo. O governo havia aumentado a área de isolamento em torno da usina, de 10 km para 20 km. O isolamento foi mantido, segundo o porta-voz. O primeiro-ministro Naoto Kan pediu "calma" à população que vive em torno da usina e disse que o governo fara "todo o possível" para proteger a saúde dos habitantes. Segundo ele, o terremoto e o tsunami são um desastre natural "sem precedentes".
saiba mais
Autoridades japonesas disseram aos agentes de inspeção nuclear da ONU que estão preparando uma distribuição de iodo às pessoas que moram perto das usinas nucleares afetadas pelo terremoto, segundo a agência da ONU, em Viena. O iodo pode ser usado para ajudar na proteção contra câncer na tireóide, para o caso exposição radioativa em um acidente nuclear. Os reatores afetados pelo terremoto respondem por 18% da capacidade de geração de energia nuclear do Japão. Um total de 30% da eletricidade do país é gerada por usinas nucleares.Ajuda internacional
A comunidade internacional começou neste sábado (12) a enviar equipes de resgate para ajudar o Japão. A ONU está mandando um grupo para ajudar a coordenar o trabalho. 'Estamos no processo de enviar nove especialistas que estão entre os mais experientes que temos para lidar com catástrofes. Eles ajudarão a avaliar as necessidades e coordenar assistência com autoridades japonesas', disse à agência Reuters Elisabeth Byrs, porta-voz do escritório da Organização das Nações Unidas para a coordenação de assuntos humanitários.
* Com informações da Reuters, AP e AFP

Fonte: G1
Não foi o primeiro nem será o último desse tipo
ResponderExcluirO Japão, faz tempo, já está acostumado com esse risco
Ficam em divisa de placa tectônica: é a explicação
Sabem que estão sujeitos a tamanha devastação
Talvez essa consciência seja o grande diferencial
Em relação a nações que sofreram do mesmo mal
Precaução, preparação, organização, educação
Planejamento, pois se sabe que um dia eles virão
Foi o maior terremoto já visto naquela região
Com tsunami de brinde, praxe para a situação
Mas apesar de todos os prejuízos materiais
Foram relativamente pequenas as perdas fatais
Em 2010, no Haiti, 200 mil mortos: uma tristeza só
No Japão, 900 vezes pior, resultado 10 vezes melhor
Em 2004, Sumatra, terremoto potente, igual praticamente
Ali nada sobrou. No Japão tudo de pé: arquitetura exigente
Nipônicos: treinamento constante, todo mês tem
Pois não há como saber quando o terremoto vem
Com a história eles aprendem: eficiência e disciplina
No Brasil, morro desliza todo ano... ninguém ensina?
http://noticiaemverso.com
twitter: @noticiaemverso