Deus está de braços abertos para o aflito
O Deus dos cristãos é um Deus de braços abertos para a alma aflita
Por ser uma realidade acima de qualquer outra realidade ou por ser uma ficção criada ou alimentada pela preocupação com a morte, “a ideia de Deus jamais morrerá, ou melhor, morrerá apenas com o último homem”.
O problema da humanidade em todos os tempos não é o ateísmo. Apesar de todas as filosofias e de todos os movimentos contrários ao teísmo, o ser humano continua mantendo sua fé nos deuses (a grande minoria) ou em Deus (a grande maioria). Segundo o sociólogo americano Phil Zuckerman, os ateus ao redor do mundo seriam apenas 11% da população (pesquisa realizada em 2007), problema ligeiramente maior para o gênero masculino. O grupo que mais cresce é o formado pelos sem-religião, mas nem todos são ateus.
O problema acentuadamente preocupante é que um bom número daqueles que creem em Deus não acredita que ele esteja de braços abertos para sua alma aflita. Eles nunca leram a resposta à primeira pergunta do célebre “Catecismo Menor”, preparado pela Assembleia de Westminster, que reuniu os mais competentes e fervorosos teólogos da Inglaterra na Abadia de Westminster, em Londres, a partir de 1º de julho de 1643.
A pergunta inicial é: “Qual é o fim principal do homem?”. E a resposta é: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
O propósito número 1 do ser humano não é exclusivamente adorar a Deus. Além de magnificar a Deus, a criatura pode e deve “gozá-lo para sempre”. O que significa o verbo gozar? Os sinônimos desse verbo são: aproveitar, fruir, desfrutar, desfruir, deliciar-se, experimentar prazer, achar graça. Então, o fim principal da criatura é deliciar-se com o Criador, é desfrutar de seu amor, de sua graça, de sua presença, de seu perdão, de seu consolo, de sua paciência, de seu poder, de sua glória. Em resumo: desfrutar de seus braços abertos -- quando a alma está aflita ou não.
Deus não é meramente o arquiteto e mecânico deste vasto universo. Deus não é meramente o Criador e sustentador dos céus e da terra e o soberano Senhor que governa tudo. O Deus dos cristãos, o Deus da revelação, o Deus das Escrituras é uma pessoa que ama, que se aproxima, que enxerga e enxuga lágrimas, que ouve e responde à oração, que se compadece da fraqueza humana e perdoa pecados, que compreende o ser humano e o trata com bondade e paciência, que gosta de ser chamado de Pai Nosso.
Ao contrário da visão pessimista de Epicuro, o Deus dos cristãos não é nem impotente nem mau. Ele quer e pode eliminar o mal do mundo -- à sua maneira e a seu tempo. A culminação dessa obra aguarda a volta em poder e muita glória daquele que é chamado de Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”.
Contudo, para aprender a lidar com sabedoria e acerto com os incômodos da presente vida, não é preciso esperar o fim do mundo. Poderia ter começado ontem. Se isso não ocorreu, pode começar hoje!
Por ser uma realidade acima de qualquer outra realidade ou por ser uma ficção criada ou alimentada pela preocupação com a morte, “a ideia de Deus jamais morrerá, ou melhor, morrerá apenas com o último homem”.
O problema da humanidade em todos os tempos não é o ateísmo. Apesar de todas as filosofias e de todos os movimentos contrários ao teísmo, o ser humano continua mantendo sua fé nos deuses (a grande minoria) ou em Deus (a grande maioria). Segundo o sociólogo americano Phil Zuckerman, os ateus ao redor do mundo seriam apenas 11% da população (pesquisa realizada em 2007), problema ligeiramente maior para o gênero masculino. O grupo que mais cresce é o formado pelos sem-religião, mas nem todos são ateus.
O problema acentuadamente preocupante é que um bom número daqueles que creem em Deus não acredita que ele esteja de braços abertos para sua alma aflita. Eles nunca leram a resposta à primeira pergunta do célebre “Catecismo Menor”, preparado pela Assembleia de Westminster, que reuniu os mais competentes e fervorosos teólogos da Inglaterra na Abadia de Westminster, em Londres, a partir de 1º de julho de 1643.
A pergunta inicial é: “Qual é o fim principal do homem?”. E a resposta é: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
O propósito número 1 do ser humano não é exclusivamente adorar a Deus. Além de magnificar a Deus, a criatura pode e deve “gozá-lo para sempre”. O que significa o verbo gozar? Os sinônimos desse verbo são: aproveitar, fruir, desfrutar, desfruir, deliciar-se, experimentar prazer, achar graça. Então, o fim principal da criatura é deliciar-se com o Criador, é desfrutar de seu amor, de sua graça, de sua presença, de seu perdão, de seu consolo, de sua paciência, de seu poder, de sua glória. Em resumo: desfrutar de seus braços abertos -- quando a alma está aflita ou não.
Deus não é meramente o arquiteto e mecânico deste vasto universo. Deus não é meramente o Criador e sustentador dos céus e da terra e o soberano Senhor que governa tudo. O Deus dos cristãos, o Deus da revelação, o Deus das Escrituras é uma pessoa que ama, que se aproxima, que enxerga e enxuga lágrimas, que ouve e responde à oração, que se compadece da fraqueza humana e perdoa pecados, que compreende o ser humano e o trata com bondade e paciência, que gosta de ser chamado de Pai Nosso.
Ao contrário da visão pessimista de Epicuro, o Deus dos cristãos não é nem impotente nem mau. Ele quer e pode eliminar o mal do mundo -- à sua maneira e a seu tempo. A culminação dessa obra aguarda a volta em poder e muita glória daquele que é chamado de Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”.
Contudo, para aprender a lidar com sabedoria e acerto com os incômodos da presente vida, não é preciso esperar o fim do mundo. Poderia ter começado ontem. Se isso não ocorreu, pode começar hoje!
Fonte: Revista Ultimato
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