Da Manjedoura Até A Cruz
Eles me cercaram com palavras odiosas, e pelejaram contra mim sem causa. Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração. E me deram mal pelo bem, e ódio pelo meu amor. (Salmo 109:3-5)
O apóstolo Pedro, discípulo do Senhor Jesus e testemunha de
toda a carreira de seu Mestre, declarou que o Senhor Jesus “andou fazendo bem,
e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38).
700 anos antes que o Senhor Jesus viesse à terra, o profeta Isaías havia anunciado que Ele seria “desprezado, e o mais rejeitado entre os homens... e não fizemos dele caso algum” (cp. 53:3).
Entretanto, apesar de toda a maldade dos homens, Deus queria salvá-los. Ele disse: “Que farei? Mandarei meu filho amado; talvez, vendo-o, seja respeitado... Lançando-o fora da vinha, o mataram” (Lucas 20:13;15). Esgotariam eles o amor de Deus? Pelo contrário; na cruz, esse amor se mostraria plenamente a favor de todos os que creem nEle.
Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito. (1 Pedro 3:18)
Nem a perfeição da vida do Senhor Jesus sobre a terra e nem
os múltiplos sofrimentos que teve que suportar por parte dos homens resolveriam
a questão dos nossos pecados. O homem pecador permanecia culpado diante de
Deus.
Mas, ao final de Sua caminhada por esta terra, o Senhor Jesus se apresentou diante de Deus em nosso lugar. Apenas Ele podia fazê-lo, porque não tinha pecado. Ele era o verdadeiro “Cordeiro de Deus” (João 1:29), “imaculado e incontaminado” (1 Pedro 1:19); veio para sofrer o juízo que mereciam os pecados de todos os que creem nEle. Jesus “deu a si mesmo em preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:6).
Deus havia retido a mão de Abraão que estava pronta para imolar ao seu filho, mas não impediu o Seu Filho de trilhar esse caminho do sacrifício (Gênesis 22:12). “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós” (Romanos 8:32). Se Jesus Cristo não tivesse sofrido a crucificação, ou se Deus O tivesse liberado, nossos pecados não teriam sido expiados e estaríamos perdidos para sempre.
Fonte:
Portal Chamada
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