Terremoto no Haiti

FABIO RODRIGUES
da Folha Online


Pessoas clamavam por Deus nas ruas do Haiti, ouça relato:

O brasileiro Omar Ribeiro Thomaz, 44, professor de antropologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), saía de uma livraria em Porto Príncipe momentos antes do forte terremoto que abalou o Haiti nesta terça-feira (12). O local, visitado por ele e por um grupo de alunos que o acompanhava, ficou completamente destruído.

Segundo o professor, a tragédia só não foi pior porque o abalo aconteceu no momento em que a maioria do comércio já estava fechando. Tanto o dono quanto os funcionários da livraria conseguiram se salvar.

Após o tremor, Thomaz diz que voltou a pé com seu grupo para a casa onde estão hospedados, que pertence à ONG brasileira Viva Rio. No caminho, além de destruição e caos, presenciou pessoas desesperadas clamando por Deus.

Prédios e casas caíram, obstruindo as ruas da cidade. Com isso, não era possível prestar socorro às vítimas. "Havia muitas pessoas soterradas e muitos mortos que eram colocados nas calçadas. Do lado onde estávamos explodiu um posto de gasolina, foi terrível. Um ambiente enlouquecedor de gente correndo pela rua sem pele", relata o brasileiro.

A casa onde os brasileiros estão não foi atingida, mas temendo um novo tremor eles e alguns haitianos passaram a noite em um jardim e mal dormiram. De acordo com o professor, a cidade toda está sem luz e sem comunicação. Os os brasileiros conseguem acesso à internet por terem um gerador. Este podcast foi gravado por meio do Skype.
"Estamos economizando energia e racionando água. Temos comida em casa, mas o supermercado onde compramos mantimentos foi destruído", conta o antropólogo que decidiu com o grupo de alunos ficar nos país para ajudar no resgate.

Imagens das operações de resgate no Haiti: Saiba como ajudar aos sobreviventes do terremoto no Haiti
































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Fonte: Folha Online - Esta noticia vi no blog do Hermes C. Fernandes
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