Generosidade. Atitude que visa um bem comum.

Por Valdeci Nunes

“Se derem de comer aos famintos e socorrerem os necessitados, a luz da minha salvação brilhará e a escuridão em que vivem ficará igual à luz do meio dia” (Is 58:10 - NTLH).

Os favorecimentos divinos concedidos ao ser humano sejam, e em forma de bens materiais, morais, intelectuais só tem sentido para aqueles que os receberam se forem repartidos de algum modo com outra pessoa. O propósito divino na concessão desses favores é não somente a satisfação pessoal, mas o bem comum, como se pode constatar pelo texto a seguir: “Mas, não digo isto para que os outros tenham alivio e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve mais, e o que pouco, não teve menos” (II Co 8:13-15).

“não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre” (Dt 15:7b). Esta recomendação divina vale, principalmente, para aquele que desfruta de uma situação mais favorecida em relação aos demais. E, nesses casos, as palavras por si só não bastam: “E, se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta de alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e lhes não derdes as coisa necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2:15-16). O abrir da alma ao faminto e o fartar a alma aflita são demonstrações de generosidade que precisam ser estimuladas e cultivadas nesta época em que predominam tantas desigualdades. Dividir com outros parte daquilo que temos em maior quantidade, não nos fará mais pobres, porque “o que dá ao pobre não terá necessidade” (Pv28:27). E é mais bem-aventurado aquele que está em condições de dar do que aquele que está precisando receber.

Que Deus nos abençoe!

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Fonte: Momento Missionário 10/1998 – Autor Pastor Valdeci Nunes de Oliveira . Divulgado no PC@maral