Halloween ou Dia das Bruxas. Uma Festa Inocente? Será?


De forma sutil, mas não despropositada, é como algumas festas e “manifestações culturais” têm chegado, e muito mais perto de nós e de nossos filhos do que imaginamos! A festa de Halloween é mais uma das “astutas ciladas do diabo”, da qual também podemos nos livrar se revestidos da armadura de Deus. (Efésios 6.11).

Como têm chegado às nossas crianças as comemorações desta festa pagã?

Sobre sua origem existem muitas informações, e numa pesquisa rápida na internet você irá encontrar uma variedade de explicações com fundamentos diferentes, porém ao seu término poderá constatar que todas levam a um caminho tortuoso, do qual a Bíblia afirma: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Pv 14:12). Transcrito abaixo, temos as origens do Halloween extraídas do site Wikipédia.org, para conhecermos ao que está ligada esta festa aparentemente ingênua:

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos celtas.

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Romanos 5.11)

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. Sabe se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Cristã

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade.

Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros.

Esta pequena matéria, dentre muitas que falam sobre o assunto, já é suficiente para entendermos como as comemorações do halloween são abomináveis aos olhos do Senhor, pois suas raízes estão intimamente ligadas a práticas de feitiçaria, bruxaria, espiritismo e necromancia.

E o mais alarmante, é que práticas, como o Halloween e outras “formas” como filmes e livros de assuntos semelhantes, por exemplo, estão se alastrando e atingindo, principalmente nossas crianças e jovens, pois atualmente são arbitrariamente inseridas em meio a trabalhos escolares e festas folclóricas tradicionais brasileiras, como sendo também manifestações culturais, mas ainda que assim o fosse, não é cultura nacional e sim norte-americana, o que não justifica sua comemoração! Desta forma, estão sendo banalizados os princípios ocultistas e anti-bíblicos que esta comemoração “carnavalesca de horror” traz consigo, e é sobre isso que gostaria de alertar, em relação a nossas crianças, à luz da palavra de Deus.

Especificamente sobre o Halloween, sites como: chamada.com.br, têm artigos muito esclarecedores, do artigo “Happy Halloween!?”, extraí o depoimento abaixo, que nos mostra o que estamos incentivando, quando não nos opomos a esta festa:

Um dos símbolos do halloween : "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)

“Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".

Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de saírem gritando ofensas ingênuas.

Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.

O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antiguidade.

Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. (Samuel Fernandes Magalhães Costa)”.

Veja ainda, extraído do site: jesussite.com.br – Artigo: HALLOWEEN - Publicado em 31/10/2003 - de autoria do Pr. Alexandre Farias Torres, o depoimento de crianças que se interessaram por seitas enganosas e práticas de feitiçaria:

“A revista Bons Fluidos trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Veja esta parte da matéria: "No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez e é o objeto de maior interesse do menino durante uma conversa. "Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo", conta com desenvoltura. "Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo", continua. De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, controla o mundo".

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola. "Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra", explica. A fotógrafa Mari Queiroz, mãe de Pedro, conta que ele se interessou também por mitologia grega. "Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos", lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil As Jóias de Krishna.

"Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes", diz Pedro". Outro relato que esta matéria traz é de um garoto que se envolveu com bruxaria: "Sentado no alto de uma árvore, Antônio Canto Porto de Moraes, 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultramanuseado exemplar de O Livro Secreto dos Bruxos, de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

"Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta", confessa o menino". Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling.”

A Bíblia sempre advertiu que nos últimos tempos a iniquidade se multiplicaria e que se tornaria muito clara e a diferença entre aqueles que são filhos de Deus e os que não são, e é necessário que essa diferença se acentue ainda mais, conforme II Co. 6:17-18 - “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras e Eu vos receberei, serei vosso Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso".

Portanto, não existe relatividade nesse assunto: luz e trevas não se misturam! "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; que fazem da escuridão luz e da luz escuridão; põem o amargo por doce e o doce por amargo" - Is 5:20

Insistir em relativizar ou ignorar as influências malignas que trazem estas “modinhas”, por mais insignificantes que possam parecer, pode comprometer toda a vida espiritual de uma criança, a levando a se distanciar do verdadeiro caminho: JESUS.

Esta é uma afirmação real apesar de soar de forma apelativa!

Queridos leitores, meu desejo é que pais e filhos, professores e alunos, se posicionem firmemente ao lado de Deus através da sua Palavra, que não deixa sombra de dúvida quanto à participação em festas como o Halloween, com raízes tão malignas e que em nada acrescentam à nossa vida!

É importante deixar claro que não se trata de ser contra festas e/ou manifestações culturais, e sim de um posicionamento de quem não quer se moldar a este mundo. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2)

Este artigo não tem a pretensão de esgotar todos os argumentos que nos levam a conhecer e, rejeitar as práticas embutidas nesta comemoração considerada “ingênua”, mas de chamar a atenção no sentido de se atualizar tanto quanto possível para proteger nossas crianças e nosso relacionamento com Deus, portanto a informação é a nossa melhor aliada!

Estar inteirado do assunto à luz da Palavra de Deus, com o máximo de minúcias possíveis, nos dará segurança ao transmitir aos nossos filhos, alunos e irmãos de uma forma geral, qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!


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